Há duas sessões, a oposição tenta emplacar uma Comissão Parlamentar de Inquérito, mas não consegue
Por Sousa Neto/Folha do Vale
Sem a presença do vereador-presidente Zeca da Encarnação (PMDB), que na sessão do dia 12 pediu vistas ao projeto de instalação da CPI, motivando sua retirada de pauta, e na reunião deste sábado, 19, não compareceu à Câmara, alegando problemas de saúde, a votação da proposta de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar supostas irregularidades na gestão da saúde pública municipal foi mais uma vez adiada, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br).
Na ausência de Zeca, o vereador Lula da Farmácia assumiu a presidência e pretendia botar a proposta da CPI em votação, mas os quatro vereadores oposicionistas, sem número suficiente para aprovar a matéria dentro do quórum mínimo legal, que é de 5 votos para esse tipo de matéria, obstacularam a ida do projeto ao plenário. Um pedido de vistas de Herculano Pereira não foi aceito pela presidência legislativa, o que revoltou a oposição.
Alegando que Lula infringiu o Regimento Interno ao não acatar o pedido de vistas, os vereadores da oposição (Herculano, Zé Porcino, Zé Valeriano e Francisco Saulo) retiraram-se do plenário, seguidos pelo público presente, e a sessão teve que ser encerrada: bate-bocas e discursos inflamados dos dois lados deixaram o legislativo em clima tenso.
Segundo Herculano, a intenção dos vereadores ligados ao prefeito Djaci Brasileiro (PSDB) era botar a CPI em votação com o intuito de liquidá-la definitivamente: se a comissão tivesse ido ao plenário, a oposição venceria por 4x3, “mas não teria validade porque são necessários cinco votos, então como o presidente não aceitou o pedido de vista e queria por toda força botar a matéria em votação, desrespeitando o Regimento Interno da Câmara, nós tivemos que nos retirar do legislativo”, comentou Herculano Pereira.
Enquanto a oposição tenta incansavelmente instalar a CPI, motivada por denúncias de irregularidades na gestão da saúde e pelo atraso salarial de três meses dos servidores do setor; pelo outro lado, o prefeito trabalha para evitar que a comissão de inquérito seja implantada.
Na próxima sessão, sábado, 26, que será a última do ano, o projeto de CPI entrará novamente em pauta e, mais uma vez, o prefeito deverá usar sua força política para barrá-lo; no entanto, a oposição, que depende do voto de Zeca para aprovar a investigação na saúde, planeja não votar o orçamento de 2012 se o prefeito continuar obstaculando a CPI.
Na ausência de Zeca, o vereador Lula da Farmácia assumiu a presidência e pretendia botar a proposta da CPI em votação, mas os quatro vereadores oposicionistas, sem número suficiente para aprovar a matéria dentro do quórum mínimo legal, que é de 5 votos para esse tipo de matéria, obstacularam a ida do projeto ao plenário. Um pedido de vistas de Herculano Pereira não foi aceito pela presidência legislativa, o que revoltou a oposição.
Alegando que Lula infringiu o Regimento Interno ao não acatar o pedido de vistas, os vereadores da oposição (Herculano, Zé Porcino, Zé Valeriano e Francisco Saulo) retiraram-se do plenário, seguidos pelo público presente, e a sessão teve que ser encerrada: bate-bocas e discursos inflamados dos dois lados deixaram o legislativo em clima tenso.
Segundo Herculano, a intenção dos vereadores ligados ao prefeito Djaci Brasileiro (PSDB) era botar a CPI em votação com o intuito de liquidá-la definitivamente: se a comissão tivesse ido ao plenário, a oposição venceria por 4x3, “mas não teria validade porque são necessários cinco votos, então como o presidente não aceitou o pedido de vista e queria por toda força botar a matéria em votação, desrespeitando o Regimento Interno da Câmara, nós tivemos que nos retirar do legislativo”, comentou Herculano Pereira.
Enquanto a oposição tenta incansavelmente instalar a CPI, motivada por denúncias de irregularidades na gestão da saúde e pelo atraso salarial de três meses dos servidores do setor; pelo outro lado, o prefeito trabalha para evitar que a comissão de inquérito seja implantada.
Na próxima sessão, sábado, 26, que será a última do ano, o projeto de CPI entrará novamente em pauta e, mais uma vez, o prefeito deverá usar sua força política para barrá-lo; no entanto, a oposição, que depende do voto de Zeca para aprovar a investigação na saúde, planeja não votar o orçamento de 2012 se o prefeito continuar obstaculando a CPI.
Foto (Edízio Marques Lemos): vereadores no momento que deixam o plenário.
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