A VIDA E A MORTE
Autor, Antonio Custódio
Filho natural de Teixeira, PB
A vida e a morte são
Duas coisas desiguais
A vida parte na frente
E a morte vai indo atrás
A vida é boa e bela
Mas a morte alcança ela
Aí dá um tombo nela
Com consequências fatais.
Na hora que a morte chega
A vida por fim desaba
A morte para matar
É rápida igual piaba
Ela é muito atrevida
Quando vem enfurecida
Acaba com nossa vida
E com ela ninguém acaba.
Por mais que a nossa vida
Seja saudável e forte
Sem dúvida chega o dia
Que a morte dá nela um corte
A morte é ingrata e creuel
Cumpre sempre seu papel
A vida é doce igual mel
Mas não escapa da morte.
Entre a vida e a morte
Não existe união
Uma é boa demais
A outra não presta não
A morte por ser ruim
Na vida coloca um fim
E por ela ser assim
Não existe solução.
Quando morre uma criança
No ventre da mãe querida
Pode se dizer que a morte
Acabou com uma vida
Antes dela começar
Antes do bebê chegar
Quem chegou pra lhe acabar
Foi a morte escarnecida.
A morte mata o humano
E também o animal
Mata tudo que é inseto
E a vida vegetal
De modo bem positivo
Mata tudo que for vivo,
Matar é seu lenitivo
Em tudo põe um final.
Da morte ingrata e cruel
A vida ninguém socorre
Quando as duas se encontram
Uma fica e outra morre
Fica a morte, a vida vai
A morte se sobressai,
E a vida, coitada, cai.
Para inexistência corre.
A morte é bem real
Tem bastante duração
A vida passa veloz
Igual a um foguetão
Então com sinceridade
Digo a toda a humanidade,
A morte é realidade
E a vida é uma ilusão.
Autor, Antonio Custódio
Filho natural de Teixeira, PB
A vida e a morte são
Duas coisas desiguais
A vida parte na frente
E a morte vai indo atrás
A vida é boa e bela
Mas a morte alcança ela
Aí dá um tombo nela
Com consequências fatais.
Na hora que a morte chega
A vida por fim desaba
A morte para matar
É rápida igual piaba
Ela é muito atrevida
Quando vem enfurecida
Acaba com nossa vida
E com ela ninguém acaba.
Por mais que a nossa vida
Seja saudável e forte
Sem dúvida chega o dia
Que a morte dá nela um corte
A morte é ingrata e creuel
Cumpre sempre seu papel
A vida é doce igual mel
Mas não escapa da morte.
Entre a vida e a morte
Não existe união
Uma é boa demais
A outra não presta não
A morte por ser ruim
Na vida coloca um fim
E por ela ser assim
Não existe solução.
Quando morre uma criança
No ventre da mãe querida
Pode se dizer que a morte
Acabou com uma vida
Antes dela começar
Antes do bebê chegar
Quem chegou pra lhe acabar
Foi a morte escarnecida.
A morte mata o humano
E também o animal
Mata tudo que é inseto
E a vida vegetal
De modo bem positivo
Mata tudo que for vivo,
Matar é seu lenitivo
Em tudo põe um final.
Da morte ingrata e cruel
A vida ninguém socorre
Quando as duas se encontram
Uma fica e outra morre
Fica a morte, a vida vai
A morte se sobressai,
E a vida, coitada, cai.
Para inexistência corre.
A morte é bem real
Tem bastante duração
A vida passa veloz
Igual a um foguetão
Então com sinceridade
Digo a toda a humanidade,
A morte é realidade
E a vida é uma ilusão.
FIM
O poeta Antônio Custódio é filho natural da cidade de Teixeira na Paraíba, mas aos dois anos de idade saiu com a família de Teixeira, e até hoje já com 80 anos de idade, nunca mais voltou a sua cidade natal.
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