Solução acordada é fechar um e abrir outro
Por Redação da Folha
Denunciada na Curadoria do Meio Ambiente pela prática de um crime contra a natureza, que foi a instalação de um lixão na bacia do açude Pau Brasil, a Prefeitura de Itaporanga está buscando meios de se livrar de mais um processo por crime ambiental.
Em reunião na manhã desta quinta-feira, 2, para discutir o problema, foi dado encaminhamento a uma solução, embora paliativa. A intenção da Prefeitura é retirar o lixão do local e botar em outra área, esta localizada entre o Pau Brasil e o São Pedro, mas fora da bacia do reservatório, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br).
A princípio, a solução apresentada pela Prefeitura foi aceita pela Curadoria, mas o contrato de locação do terreno ainda não foi assinado, o que deve ocorrer somente na próxima semana.
Independentemente de onde seja o local, o lixão sempre provoca danos ao meio ambiente, mas a cidade ainda não dispõe de aterro sanitário, embora a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) informe que já liberou uma das duas parcelas de 100 mil reais para a construção de um aterro voltado à destinação correta do lixo.
Sem um local adequado ambientalmente para depositar seu lixo urbano, Itaporanga está a caminho de mais um lixão. Primeiro foi o do Santo Antônio, fechado este ano depois de décadas de funcionamento; depois o do Pau Brasil; e agora o terceiro, também no mesmo setor, no entanto, na margem oposta da BR-361, em direção ao sítio São Pedro.
Foto (Paulo Rainério): lixão atual fica a uma curta distância do açude Pau Brasil, um dos maiores do município.
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