Com tanto gasto com a manutenção da máquina pública sobra pouco para se investir em obras em benefício da população
Por Redação da Folha – A falta de recursos próprios para desenvolver obras e projetos em benefício da população é um problema alegado pelas Prefeituras regionais, mas, pelo outro lado, não se compreende tanto gasto com material de consumo.
Em Emas, por exemplo, foram empenhadas despesas com material de consumo que ultrapassam 880 mil reais somente de janeiro a agosto deste ano, período que o município movimentou 5,1 milhões de reais.
Já os custos com obras e instalações foram de apenas 143 mil reais, seis vezes menos do que com material de consumo, que abocanhou cerca de 110 mil reais mensalmente durante os primeiros oito meses deste ano.
Mas a maior parte do recurso movimentado pela Prefeitura entre janeiro e agosto foi para o funcionalismo municipal. No período, a folha de pagamento, que, no geral, soma 328 servidores, consumiu 2 milhões e 851 mil reais. Até o mês 8, a folha tinha um custo mensal de 378 mil reais.
Incluídos no quadro de pessoal, a Prefeitura tem 72 servidores entre comissionados e sem concurso público.
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