Flávio Freire e Janaína Figueiredo
O Globo
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Apesar dos esforços do novo chanceler paraguaio, José Félix Estigarribia, de buscar diálogo com países vizinhos após o impeachment de Fernando Lugo, Brasil e Argentina retiraram seus embaixadores do Paraguai.
Em nota divulgada na noite deste sábado, o Itamaraty condenou a ação e convocou para consultas em Brasília o diplomata brasileiro Eduardo dos Santos em Assunção.
A decisão foi tomada após reunião da presidente Dilma Rousseff com os ministros das relações Exteriores, Antonio Patriota, da Defesa, Celso Amorim, e de Minas e Energia, Edison Lobão.
" O governo brasileiro condena o rito sumário de destituição do mandatário do Paraguai, decidido em 22 de junho último, em que não foi adequadamente assegurado o amplo direito de defesa.", disse a nota. "Medidas a serem aplicadas em decorrência da ruptura da ordem democrática no Paraguai estão sendo avaliadas com os parceiros do Mercosul e da Unasul".
De volta ao Brasil após chefiar uma missão de chanceleres da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) ao Paraguai, Patriota considerou o impeachment de Lugo um retrocesso e não exclui a possibilidade de o país sofrer sanções do grupo sul-americano.
O governo da presidente argentina, Cristina Kirchner, por sua vez, anunciou na noite deste sábado sua decisão de retirar o embaixador do país em Assunção, Rafael Edgardo Roma.
A Casa Rosada justificou a saída do diplomata devido "aos graves acontecimentos institucionais e a ruptura da ordem democrática".
A Argentina será sede da próxima cúpula de presidentes do Mercosul, agendado para a próxima semana na província de Mendoza.
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Em nota divulgada na noite deste sábado, o Itamaraty condenou a ação e convocou para consultas em Brasília o diplomata brasileiro Eduardo dos Santos em Assunção.
A decisão foi tomada após reunião da presidente Dilma Rousseff com os ministros das relações Exteriores, Antonio Patriota, da Defesa, Celso Amorim, e de Minas e Energia, Edison Lobão.
" O governo brasileiro condena o rito sumário de destituição do mandatário do Paraguai, decidido em 22 de junho último, em que não foi adequadamente assegurado o amplo direito de defesa.", disse a nota. "Medidas a serem aplicadas em decorrência da ruptura da ordem democrática no Paraguai estão sendo avaliadas com os parceiros do Mercosul e da Unasul".
De volta ao Brasil após chefiar uma missão de chanceleres da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) ao Paraguai, Patriota considerou o impeachment de Lugo um retrocesso e não exclui a possibilidade de o país sofrer sanções do grupo sul-americano.
O governo da presidente argentina, Cristina Kirchner, por sua vez, anunciou na noite deste sábado sua decisão de retirar o embaixador do país em Assunção, Rafael Edgardo Roma.
A Casa Rosada justificou a saída do diplomata devido "aos graves acontecimentos institucionais e a ruptura da ordem democrática".
A Argentina será sede da próxima cúpula de presidentes do Mercosul, agendado para a próxima semana na província de Mendoza.
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