Nadou, Nadou e Morreu na Práia
( Reynollds Augusto)
Eu também sou um entusiasmado “lutador” para que a nossa terra saia do adormecimento e escolha para si o que realmente interessa. Sabemos que na vida há o secundário e o prioritário. Universidade Federal, ou IFPB, é prioritário. Disso ninguém discorda. E se discordar é que está flagrantemente adormecido ou não consegue divisar a jóia á sua frente.
Desde o início estava presente as tratativas para despertar às nossas autoridades, da real necessidade de que uma região, com mais de duzentos mil habitantes, precisava se movimentar para instituir uma educação de um nível mais bem elaborado. Brigamos pela expansão da UFCG e conversa vai, conversas vêm, movimentos, discursos na praça do povo, com o povo, infelizmente, ausente; os “gaviões” da política presentes, em grande número, e no final morremos na praia. Não nadamos o suficiente e nos afogamos na nossa incúria, apatia da inconsciência.
Depois veio a nossa grande reitora MARLENE ALVES, orgulho dos nossos filhos, que tinha o anseio pessoal de trazer para Itaporanga, por sua posição geográfica, e por ser filha da terra, um campus da UEPB e, também, morremos na praia, devido à ilusão que os “gaviões” nos fizeram “beber”. Havia promessa até de vestibular próximo!
Os “céus” tocaram a presidente Dilma e, mais uma vez, por ser o centro do Vale do Piancó, Itaporanga foi escolhida para que o divisor de águas fosse estabelecido em nossa terra. Dinheiro em caixa.Faltava o terreno. A prefeitura, por meio do prefeito Djacir, doou. Faltava mais área, o governador, sabendo da potencialidade de Itaporanga, também doou. Virou lei, foi sancionada. Estamos quase chegando, estou vendo á frente, à ilha paradisíaca que nos trará a satisfação de proporção incalculável. Quando o IFPB aporta em qualquer cidade, novos tempos econômicos, intelectuais, surgem. A vida se torna bela.
Só falta a escritura. Só falta movimentação política.
Ou seja, não falta quase nada. Só falta compromisso.
É triste!
Estamos morrendo na praia. E esse silêncio sepulcral dos setores sociais de Itaporanga, é mais triste ainda. Cadê os professores? Cadê os empresários? E os nossos candidatos? Cadê o prefeito? Onde estão os Advogados? Essa é uma justa causa social.
Ridelson, meu amigo velho, o que está acontecendo?
Quem nos poderá arranjar um salva-vidas?
Quem nos fará acordar desse pesadelo?
Vamos nos afogar na ignorância e na inércia dos adormecidos?
Torço para que seja apenas um grito de desespero, infundado.
NÃO PODEMOS MORRER NA PRAIA.
PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA MESMO.
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