Alguns gravatudos que viram a seca sem sair do onibus refrigerado, jamais imaginariam se deparar com tamanha cena: o sertanejo ajoelhado sobre o leito seco do açude, os braços levantados clamando ao céu por água e o céu, azul sem nuvens, fazendo-se de mouco. Foi isso o que o peregrino Padre Djacir Brasileiro encontrou no inicio de sua caminhada sem tempo pra terminar pelas veredas ressacadas do sertão. A fé do sertanejo, inquebrantável, suportando tudo por acreditar que amanhã será um novo dia.
Blog do Tião
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