Falta de investimento na geração de água e nenhuma política agropecuária para o semiárido
Por Redação da Folha – Nos últimos dois anos, o Vale enfrenta uma estiagem que é considerada uma das maiores dos últimos 50 anos, ocasionando um drama na vida de milhares de famílias regionais, que não puderam produzir em função das irregularidades pluviométricas e, pior, perderam muito do pouco que tinham: o rebanho pereceu drasticamente.
Mas foi a falta d’água o que ocasionou o maior flagelo humanitário no campo regional, onde ainda vivem cerca de 40 mil pessoas. Com a seca dos pequenos e médios açudes e a falta de poços para a retirada de água do subsolo, centenas de comunidades rurais padecem pela dificuldade de acesso a água.
Os programas de distribuição de água por meio de carros pipa são insuficientes, precários e apenas paliativo. O fato é que a estiagem histórica coincidiu com uma gestão estadual pouco sensível às causas do campo: no Governo Coutinho, por exemplo, que caminha para seu último ano, não houve investimento significativo na geração de água na região. Pequenos e médios açudes, tão necessários para algumas áreas rurais, não foram construídos, assim também como poços, tão reivindicados pela população do campo, também não apareceram. O drama, portanto, continua.
O Governo do Estado também não tem nenhuma política agrícola para o semiárido, e a falta de auxílio aos criadores nos períodos mais difíceis do último biênio também rendeu queixas à atual gestão estadual. Foto: nada positivo para o campo regional.



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