sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Vida Sempre



VIDA SEMPRE
(Reynollds Augusto)

Este foi o tema que propus à Presidente do Centro Espírita Jesus de Nazaré, para ser ministrado nessa noite de sábado. Foi de propósito. Será uma oportunidade de discorrer em torno do fenômeno “morte”, do corpo físico, que é etapa de vida do espírito imortal. Acredito não ser muito apropriado intitular a “comemoração” dos que já partiram para o plano espiritual, nossa verdadeira casa, de “Dia de Finados”.
Na realidade quem finda só é o corpo. Esse nasceu para morrer. Alías, quando nascemos, começamos a morrer. Enquanto “escrevinho” essas mal traçadas linhas estou morrendo, enquanto você lê, também está. Ainda bem que a individualidade pensante, nós em essência, jamais morreremos. Somos imortais. Somos a soma das personalidades que experimentamos ao longo do tempo, das reencarnações, até atingir a nossa meta maior, que é a pura depuração.
Geralmente quando o nosso corpo morre e nos liberamos, temos um choque de realidade e relembramos de tudo. Por que nascemos aqui ou ali, por que casamos com fulano ou sicrano, porque nossos filhos são nossos filhos. E muitas vezes choramos o “leite derramado”, por mais uma oportunidade de refazimento perdida, à busca das ilusões. Ainda bem que a nossa fatalidade é a depuração. Isso leva alguns milênios. Nós, que habitamos o planeta Terra, ainda somos espíritos “bebês”. Acredito que nós devemos ter uns dez mil anos, e olha que eu sou otimista. Jesus sempre foi mais velho, alguns milhares de anos.
Aquela experiência de vida, aquela filosofia do existir, não era para qualquer um. Chegava a manipular o “Fluido Cósmico Universal”, que é uma espécie de matéria prima da vida, e transformava as formas. Água em vinho, multiplicação de pão, cura orgânica e tudo mais. Nada de milagre, pois milagre seria uma derrogação da lei natural. Ele mesmo disse que “eu não vim derrogar a lei, mas dá-la cumprimento”.
Mas estou divagando muito. O problema é que a maioria das religiões se perdeu nos emaranhados dos dogmas, sem sentido, dogmas religiosos, diferente dos dogmas científicos. Esses atestam, de fato, as verdades indiscutíveis, pelo menos em tese. O professor Kardec ensinou que quando um conceito espírita estiver equivocado e a ciência provar isso, devemos abandonar o conceito e seguir a ciência. Isso é bom senso, é fé raciocinada.
A verdade é que a maioria das religiões fala da espiritualidade, e não sabe do que se trata. Defende que o espírito continua vivo, mas perderam o liame com o mundo espiritual. E atribuem as comunicações dos “mortos” á conta do “coisa” ruim. É como disse o CHACRINHA, “quem não se comunica, se trumbica”
Ainda bem que o Espiritismo matou a morte. Ainda bem que muitos “levantaram” dos seus túmulos para dizer da verdadeira vida. Ainda bem que somos imortais e que a nossa fatalidade é a felicidade. Ainda bem que não existe dia de finados e sim dias dos vivos, sempre.
PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA MESMO.
www.pensenisso.itaporanga.net

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