Detritos urbanos estão sendo despejados na bacia de um reservatório d’água
Por Redação da Folha
O novo endereço do lixo produzido pela cidade é uma área rural no sítio Pau Brasil, nas proximidades da rodovia BR-361, principal via de acesso e saída de Itaporanga, e dentro da bacia de um reservatório público.
Há pelo menos duas semanas, a Prefeitura de Itaporanga está utilizando o local como depósito de lixo urbano, o que revoltou a comunidade e sítios circunvizinhos, principalmente pelo fato do lixão ficar nas proximidades do açude Pau Brasil, um dos maiores do município.
Segundo informações apuradas pela Folha (www.folhadovali.com.br), o terreno foi vendido por um proprietário local à Prefeitura para a instalação de um aterro sanitário, modelo de destinação de lixo ambientalmente correto, mas o atual prefeito transformou o local em um lixão, acarretando sérios problemas ambientais à flora, fauna, à água e também aos moradores da comunidade.
Há décadas, a Prefeitura depositava os detritos e entulhos urbanos no lixão do Santo Antônio, mas, como está impedida de utilizar o local, passou a depositar o lixo no Pau Brasil.
Em denúncia assinada e protocolada na Curadoria do Meio Ambiente do Ministério Público de Itaporanga, alguns moradores relataram o problema e pedem providências urgentes.
Vejam o conteúdo integral da denúncia:
Vimos, através deste, denunciar o grave crime ambiental praticado pela Prefeitura Municipal de Itaporanga contra a água, a flora, a fauna e, principalmente, contra os seres humanos que habitam a comunidade Pau Brasil e comunidades circunvizinhas, acarretando grave risco à saúde pública e ambiental.
O problema, senhora Promotora, é que a Prefeitura está depositando, de forma irregular e ilegal, todo o lixo urbano de Itaporanga dentro da bacia do açude Pau Brasil, um dos maiores reservatórios da região e que está sendo contaminado pelo lixão que está se formando na área. Trata-se de um reservatório público, do qual depende muitas famílias e em um momento em que a água começa a se escassear em função da estiagem. Há estudos, inclusive, voltado à possibilidade desse açude abastecer a agrovila Jesus Cristo, formada por dezenas de famílias, mas, se nenhuma providência for tomada, em pouco tempo a água ficará imprestável para o consumo humano e animal.
Mas não é somente a água que o lixão está contaminando. O depósito irregular de resíduos está trazendo sérios danos ao meio ambiente em geral: a flora e a fauna estão sendo igualmente atingidas mortalmente.
É certo que a legislação ambiental proíbe os lixões, principalmente se eles estiverem próximos, como no caso, de um manancial construído para abastecer a população. Trata-se de um grave crime, e o mais preocupante é que é praticado pelo poder público, que deveria zelar pela saúde pública e ambiental, mas a Prefeitura, lamentavelmente, procede exatamente contrária à lei e em desfavor do povo e do meio ambiental.
Diante do exposto, pedimos providências imediatas para que o problema seja sanado enquanto ainda há tempo de se evitar um dano maior e irreversível ao meio ambiente.
Assinam e agradecem moradores das comunidades atingidas e ambientalistas locais.
Há pelo menos duas semanas, a Prefeitura de Itaporanga está utilizando o local como depósito de lixo urbano, o que revoltou a comunidade e sítios circunvizinhos, principalmente pelo fato do lixão ficar nas proximidades do açude Pau Brasil, um dos maiores do município.
Segundo informações apuradas pela Folha (www.folhadovali.com.br), o terreno foi vendido por um proprietário local à Prefeitura para a instalação de um aterro sanitário, modelo de destinação de lixo ambientalmente correto, mas o atual prefeito transformou o local em um lixão, acarretando sérios problemas ambientais à flora, fauna, à água e também aos moradores da comunidade.
Há décadas, a Prefeitura depositava os detritos e entulhos urbanos no lixão do Santo Antônio, mas, como está impedida de utilizar o local, passou a depositar o lixo no Pau Brasil.
Em denúncia assinada e protocolada na Curadoria do Meio Ambiente do Ministério Público de Itaporanga, alguns moradores relataram o problema e pedem providências urgentes.
Vejam o conteúdo integral da denúncia:
Vimos, através deste, denunciar o grave crime ambiental praticado pela Prefeitura Municipal de Itaporanga contra a água, a flora, a fauna e, principalmente, contra os seres humanos que habitam a comunidade Pau Brasil e comunidades circunvizinhas, acarretando grave risco à saúde pública e ambiental.
O problema, senhora Promotora, é que a Prefeitura está depositando, de forma irregular e ilegal, todo o lixo urbano de Itaporanga dentro da bacia do açude Pau Brasil, um dos maiores reservatórios da região e que está sendo contaminado pelo lixão que está se formando na área. Trata-se de um reservatório público, do qual depende muitas famílias e em um momento em que a água começa a se escassear em função da estiagem. Há estudos, inclusive, voltado à possibilidade desse açude abastecer a agrovila Jesus Cristo, formada por dezenas de famílias, mas, se nenhuma providência for tomada, em pouco tempo a água ficará imprestável para o consumo humano e animal.
Mas não é somente a água que o lixão está contaminando. O depósito irregular de resíduos está trazendo sérios danos ao meio ambiente em geral: a flora e a fauna estão sendo igualmente atingidas mortalmente.
É certo que a legislação ambiental proíbe os lixões, principalmente se eles estiverem próximos, como no caso, de um manancial construído para abastecer a população. Trata-se de um grave crime, e o mais preocupante é que é praticado pelo poder público, que deveria zelar pela saúde pública e ambiental, mas a Prefeitura, lamentavelmente, procede exatamente contrária à lei e em desfavor do povo e do meio ambiental.
Diante do exposto, pedimos providências imediatas para que o problema seja sanado enquanto ainda há tempo de se evitar um dano maior e irreversível ao meio ambiente.
Assinam e agradecem moradores das comunidades atingidas e ambientalistas locais.
Foto: Curadoria apura denúncia.
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