sexta-feira, 1 de junho de 2012

Misericórdia da Ontem, Itaporanga de Hoje IV

Misericórdia da Ontem, Itaporanga de Hoje IV

A Roça de Sinval
(Reynollds Augusto)

Este título é do JOÃO DEON, um dos filhos da guerreira “Dazinha”, que usou para contar as velhas estórias de Itaporanga, que estava sendo fertilizada.  

O nobre   e persistente Titico Pedro, também , vez  por outra, elabora   bons textos  e exterioriza momentos de Itaporanga, que estão guardado no seu mundo íntimo, na memória que o tempo não apaga, pois são experiência emocionais.

Titico tem boa memória e pode ficar certo que o seu “HD” não está ficando velho ou estragado, como disse, pois saudades e lembranças são combustíveis para uma vida fértil.  Colocar para fora essas experiência vividas é um serviço grande que fazemos, para deixar aos filhos do futuro. Se nós não "colocarmos para fora", a magia da vida fica esquecida e morre com a personalidade. Como o tempo é uma ilusão, no dizer do Einstein, daqui a pouco nós todos seremos história, para continuar vivendo pelas andanças da vida como espírito imortal, que somos, fazendo outras histórias, rumo a Deus, nossa meta maior.

Talvez ele perca em memória para o grande PAULO MIRATO, mas isso é um desfio injusto, pois o Paulo, por possuir deficiência visual, desenvolveu outras áreas do cérebro e ele vê com os olhos da alma e, em muitos momentos, vê melhor do que todos nós, pois desenvolveu mais conexões.

Os cientistas dizem que os neurônios são ativados quando exercitamos a mente, as conexões tornam-se maiores e lendo, estudando, escrevendo, e tudo mais, vamos enrijecendo a vida e vivendo plenamente.  Nada de ficar doido por que se estudou muito. Isso é balela. Se assim aconteceu é que estava no seu histórico pessoal, pois tudo é causa e efeito e nada “é acidente.

Então, se você quer ter uma velhice sadia, meu filho, leia muito, escreva muito, que isso vai potencializar as suas conexões e viverás com mais lucidez.

Uma cabeça que tem muito a contar, as belas “coisas” de Itaporanga, é o nosso amigo NILTON MENDES, servidor de uma empresa que jamais me deixou na mão, que é a empresa dos Correios.

O homem tem muito a contar. Nilton é um polivalente, cantor, escritor, tocador, filósofo, poeta... E ama  a sua terra como ninguém. Vez por outra faço com que ele dê um paradinha, para botarmos os assuntos em dia e fico encantado com o seu conhecimento em torno da história da nossa Rainha do Vale.  Como ele, têm muitos.

E agora que estamos com a informação realmente democratizada e não precisamos pagar para expor nossos sentimentos, nada mais justo que coloquemos para fora as nossas experiências pessoais, que ajudam o coletivo. O Itaporanga. net, do Ariosvaldo  e o Portal do Vale do grande Rainério , está aí para mostrar ao mundo que Itaporanga tem muito mais a dar do que essas exposições tolas , em torno da politicagem. Um jogo de interesse que dista da verdadeira política. Mas isso é um processo e já foi pior.

E por fala nisso, hoje eu estava relembrando meus momentos de estudante no Adalgisa Teódulo da Fonseca. Na época a diretora do educandário era JULINHA MENDES, que sempre foi disciplinadora e atuante no que fazia.

As nossas “viagens” para se fazer presente ás aulas era um desafio, pois a distancia não contribuía e o colégio ficava ao léu, naquela época, no meio do mato. Muitas vezes tínhamos que atravessar a roça de Sinval, para encurtar a distância, sob persistente ameaças , pois existia um morador, sempre atento, para pegar os alunos desordeiros e graças a Deus eu sempre corri mais do que ele e conseguia chegar ao asfalto são e salvo.

Hoje a roça está urbanizada e se tornou um das melhores áreas de Itaporanga.  Lembro-me das Agarobas, que já não existem mais, de outras plantas nativas, como o aveloz...  e do curral que existia no meio do caminho e sempre foi uma atração para a molecada.

Muitos pássaros, cheiro de verde, um riacho que em tempos de inverno fazia a alegria da estudantada e era o nosso balneário de finais de semana. Se chovesse na sexta, tinha muita alegria com os banhos de farda e muito choro com as peias que tomávamos, das mães, ao retornar, por termos estragado a roupa oficial.

Bons momentos que estão encravados no éter da existência e no "computador de Deus", que tudo sabe tudo vê, e tem domínio sobre a “condução” da vida, apesar de nossa pequenez achar que não.

“Nenhuma das ovelhas do meu Pai se perderá”

Ou seja, temos que evoluir de uma forma ou de outra e a vida não tem pressa. Tudo está certo e tudo são experiências do espírito imortal rumo à plenitude. O que fazemos, o que pensamos, geram resultados e jamais castigos, para que o espírito se depure até atingir a felicidade plena, que algumas religiões apelidam se salvação.

PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA MESMO.

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