Aos 74 anos de idade, morre o desportista Geraldo Sertão, o "Gera"
Geraldo (de camisa preta) com os companheiros de futebol e de farra |
Geraldo era filho de dona Balbina, a melhor lavadeira de roupas de Itaporanga, nos idos de 50, 60 e era tida como a melhor engomadeira da cidade, sua única irmã, a Nega Alaíde; que também foi funcionária pública estadual, trabalhando durante muito tempo no hospital, dr. José Gomes da Silva e, nas horas vagas, fazia a melhor cocada de leite (doce de leite em tabletes) da região, hoje também já falecida.
Dos quatro irmãos de Geraldo (um, Zé Pibite, era filho adotivo de d. Balbina e mora em Brasília), resta apenas aqui em nossa cidade o conhecidíssimo e grande amigo meu, Agápito Sertão; e que Deus, o conserve por bastante tempo entre nós. Mestre Agápito foi um dos melhores secretários de obras da história, no governo de Murilo Bernardo e é uma enciclopédia viva de nossa terra,
Torcedor roxo, ou melhor, branco e preto, do Botafogo do Rio de Janeiro; nos tempos de juventude também foi atleta de futebol, tendo tido passagem por vários times itaporanguenses a exemplo do Fluminense de Itaporanga, nos idos de 1958, quando jogava com os companheiros: André Morato (grande locutor e leiloeiro nas festas da Padroeira), Antônio Fonseca (médico bem conceituado na capital paulista), Cakim, Damião de Tertu (funcionario aposentado do Banco do Nordeste), Welson Rodrigues e o ex-prefeito Will Rodrigues.
Jogou (foto acima) no "time de Walter Inácio", o 09 de Jnaneiro, onde a equipe era formada por: (da esquerda para a direita agachados) Albi, Geraldo Sertão,Zé Wiliam, Diá Cirilo e Zé Balão. (em pé da esquerda para a direita) Edimilson Quebra Pedra, Serafim, Chiquinho Brasilino, Arara, Katamingaú, Wilton da Coletoria e o Técnico Nem Morato.
Foi também um dos fundadores do Cruzeiro de Itaporanga onde atuou como meia-direita no final da década de 60 e início da década de 70, com os companheiros, Alírio, Tamum e Zé de Nacinha entre outros. Fez parte do Bangu de nossa cidade, como jogador e treinador na década de 70.
Funcionário público municipal aposentado, Geraldo matava o tempo e ainda ganhava alguns trocados, fazendo bolões para os grandes clássicos do futebol nacional. Na manhã desta quinta-feira, 24/01/2013, por volta da 9h00 o "Gera" nos deixou e foi jogar em outros Campos... Realmente é uma grande perda para o esporte, para a sociedade e principalmente para os amigos de farra.
O cantinho do Gera, onde guardava troféus e medalhas |
Geraldo era casado, e muito bem casado, com a sua segunda esposa, Maria do Socorro Sertão, com quem teve uma numerosa prole: Germano (professor do IFPB, em Cajazeiras), Gilclean, Gerlândia, Girlene, Gilclênia Gilzelândia, Gilamária e Amélia Germana. Deixa ainda, dez netos e uma bisneta.
O corpo esta sendo velado na sua residência, que fica na rua Severino Teixeira de Lima, 174 (próximo ao quartel do 13º Batalhão de Polícia Militar da Paraíba), de onde sairá amanhã (sexta-feira), às 17h00 para o cemitério Mãe de Misericórdia.
O Portal do Vale, na pessoa de Rainério e Família, se irmanam a toda a família Sertão e aos amigos de Geraldo, neste momento de grande dor e de enorme perda. Vai com Deus Geraldo e que Ele te receba de braços abertos como fazem os atletas na hora do gol!
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