Não querendo polemizar e já o fazendo, quero apenas dizer ao amigo Titico Pedro, que o escriba (nunca me denominei por este título, aliás, obrigado por me julgar como um), tem nome: Paulo Rainério Brasilino.
Que na Itaporanga aonde nasci e passei minha infância, era um luxo para poucos ter a saudosa dona Balbina como sua lavadeira, profissão esta que nunca a diminuiu, muito pelo contrário, era sempre a mais procurada e a mais elogiada, nestas plagas.
Menino era ainda, quando ouvia minha mãe, por várias vezes, enaltecer as qualidades profissionais da amiga, amiga sim, pois com os “Sertão” sempre mantivemos estreitos laços de amizade. Naquela época não se tinha o luxo da tecnologia da maquinas de lavar roupa, tinha de se recorrer a alguém que o fizesse, e de preferência, quem o fizesse bem feito, meus pais sempre escolhiam o melhor...
Era, o que se podia dizer, uns "pobres enxeridos..." Mais agradeço muito a esta enorme herança que meu pai, que já se foi, deixou-me como legado; a humildade, a simplicidade e o gosto pelo que é bom, tanto quando usá-lo e, principalmente quando fazê-lo.
Não tenho porque justificar-me diante do senhor Titico, que tem todo o direito de não ter gostado do que escrevi, principalmente porque ele não conhecer o contexto ou saber a realidade dos fatos.
Quando, tratei a amiga Alaíde, colega de trabalho de meu pai, por "Nega Alaíde", foi simplesmente por ter intimidade suficiente para isto. É tanto, que quando escrevia e pouco depois, ao entregar o texto ao único representante da família aqui em Itaporanga, lembrei e comentamos sobre o papagaio de dona Balbina, que para "ser" humano, nada faltava, pois até falar falava e tinha rancores como acontece com os da nossa raça.
O papagaio, que agora não lembro o nome, era cuidado mais por Alaíde que por dona Balbina e quando ele estava com fome ou queria algo dela; carinhosamente ele a chamava: "Alá..., oh, Alá" e ela sempre o atendia de pronto, pois se não o fizesse, ele disparava "Nega Alaíde, ou Nega Alaídeeeeeeeeeeee!" e nunca como eu, embora ele tivesse esse ranço, foi acusado de racismo ou "um tanto presuncioso" (não seria presunçoso, dr, Titico?) ou mesmo de usar termos grosseiros!
Geraldo, quando em conversa comigo pelos bares da vida, dizia-me sempre que Sebastião Brasilino sempre foi um irmão seu; Mestre Agápito, digo sem pestanejar, pois ela já até teve como me provar isto, fala que me quer bem como a um filho.
Portanto senhor Titico, creio que o Mestre mandou: "Nunca julgueis para não serdes julgados!", As palavras que as entendeste como "presução e dureza" para os Sertão, principalmente a quem me dirigi, especificamente a mestre Agápito, tiveram o som nítido e claro de elogios, de uma pessoas que lhes tem muita estima.
Que na Itaporanga aonde nasci e passei minha infância, era um luxo para poucos ter a saudosa dona Balbina como sua lavadeira, profissão esta que nunca a diminuiu, muito pelo contrário, era sempre a mais procurada e a mais elogiada, nestas plagas.
Menino era ainda, quando ouvia minha mãe, por várias vezes, enaltecer as qualidades profissionais da amiga, amiga sim, pois com os “Sertão” sempre mantivemos estreitos laços de amizade. Naquela época não se tinha o luxo da tecnologia da maquinas de lavar roupa, tinha de se recorrer a alguém que o fizesse, e de preferência, quem o fizesse bem feito, meus pais sempre escolhiam o melhor...
Era, o que se podia dizer, uns "pobres enxeridos..." Mais agradeço muito a esta enorme herança que meu pai, que já se foi, deixou-me como legado; a humildade, a simplicidade e o gosto pelo que é bom, tanto quando usá-lo e, principalmente quando fazê-lo.
Não tenho porque justificar-me diante do senhor Titico, que tem todo o direito de não ter gostado do que escrevi, principalmente porque ele não conhecer o contexto ou saber a realidade dos fatos.
Quando, tratei a amiga Alaíde, colega de trabalho de meu pai, por "Nega Alaíde", foi simplesmente por ter intimidade suficiente para isto. É tanto, que quando escrevia e pouco depois, ao entregar o texto ao único representante da família aqui em Itaporanga, lembrei e comentamos sobre o papagaio de dona Balbina, que para "ser" humano, nada faltava, pois até falar falava e tinha rancores como acontece com os da nossa raça.
O papagaio, que agora não lembro o nome, era cuidado mais por Alaíde que por dona Balbina e quando ele estava com fome ou queria algo dela; carinhosamente ele a chamava: "Alá..., oh, Alá" e ela sempre o atendia de pronto, pois se não o fizesse, ele disparava "Nega Alaíde, ou Nega Alaídeeeeeeeeeeee!" e nunca como eu, embora ele tivesse esse ranço, foi acusado de racismo ou "um tanto presuncioso" (não seria presunçoso, dr, Titico?) ou mesmo de usar termos grosseiros!
Geraldo, quando em conversa comigo pelos bares da vida, dizia-me sempre que Sebastião Brasilino sempre foi um irmão seu; Mestre Agápito, digo sem pestanejar, pois ela já até teve como me provar isto, fala que me quer bem como a um filho.
Portanto senhor Titico, creio que o Mestre mandou: "Nunca julgueis para não serdes julgados!", As palavras que as entendeste como "presução e dureza" para os Sertão, principalmente a quem me dirigi, especificamente a mestre Agápito, tiveram o som nítido e claro de elogios, de uma pessoas que lhes tem muita estima.
Agora mesmo, lembro do grande poeta, paraibano de Campina Grande, Jessier Quirino de quem sou fã incondicional. A malícia está na cabeça de quem lê ou escuta, pois dependendo do contexto, não existe palavrão ou palavra dura, ele sempre diz que o maior palavrão que ele conhece é FOME. Quando desce do palco, ao se apresenta em uma fabrica e vem alguém e lhe abraça e fala: "Poeta tu é um arrombado!" ele então responde: “Muito obrigado, muito obrigado" pois trata-se de um elogio, na forma mais pura e sincera, de uma pessoa que não conhece palavras bonitas e que, na maioria das vezes, são falsas.
Parafraseando o amigo Reynolds Augusto: PENSE NISSO, MAS PENSE DIREITO!
Rainério
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