Quem sofrer um enfarte ou pré-enfarte neste Vale dificilmente escapará
Por Redação da Folha – Os males súbitos provocados por problemas cardíacos têm levado muita gente à morte em Itaporanga e região, principalmente pelo atendimento hospitalar inadequado ou demorado, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br).
Foi o que aconteceu recentemente em Itaporanga com o policial civil Carlos Augusto Lopes, de 59 anos. Ele chegou ao hospital sofrendo um pré-enfarte, queixava-se de uma forte dor no peito, mas somente meia hora depois é que foi levado ao gabinete do médico, segundo um colega que o acompanhava. “Duas pessoas foram atendidas na frente dele, e uma terceira iria entrar, mas eu não permiti e botei ele pra dentro porque vi que Carlos estava sofrendo muito, mas não imaginava que fosse morrer”, comentou o colega.
Na sala do clínico geral, passaram-se mais dez ou quinze minutos sem o paciente receber nenhum procedimento que pudesse reverter o quadro, conforme ainda o acompanhante. É provável que o médico não tenha notado a gravidade do paciente: houve perda de tempo no preenchimento da ficha e do receituário, e, quando o policial chegou à enfermaria para receber a medicação prescrita, entrou em coma e não resistiu.
As doenças cardíacas são a maior causa de morte natural nesta região, mas nossos hospitais não estão preparados para enfrentar o problema: faltam qualificação e equipamentos. Conforme especialistas, é possível salvar uma pessoa vítima de um pré-enfarte ou até de um enfarte, mas isso depende de uma ação médica urgente e capacitada.
A questão está relacionada, principalmente, à falta de investimentos do governo estadual na qualificação dos serviços médicos de urgência na região. O governador Ricardo Coutinho, a exemplo dos seus antecessores, concentra as ações e obras de saúde pública nos grandes centros urbanos do estado, a exemplo de Patos, Campina Grande e João Pessoa, relegando regiões como o Vale. Hoje o atendimento de urgência nos hospitais daqui parece cada vez mais incapacitado, e o paciente cada vez mais dependente dos hospitais patoenses e campinenses, mas, para muitos, a distância e o tempo, por mais curtos que pareçam, são a diferença entre a vida e a morte.
Por Redação da Folha – Os males súbitos provocados por problemas cardíacos têm levado muita gente à morte em Itaporanga e região, principalmente pelo atendimento hospitalar inadequado ou demorado, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br).
Foi o que aconteceu recentemente em Itaporanga com o policial civil Carlos Augusto Lopes, de 59 anos. Ele chegou ao hospital sofrendo um pré-enfarte, queixava-se de uma forte dor no peito, mas somente meia hora depois é que foi levado ao gabinete do médico, segundo um colega que o acompanhava. “Duas pessoas foram atendidas na frente dele, e uma terceira iria entrar, mas eu não permiti e botei ele pra dentro porque vi que Carlos estava sofrendo muito, mas não imaginava que fosse morrer”, comentou o colega.
Na sala do clínico geral, passaram-se mais dez ou quinze minutos sem o paciente receber nenhum procedimento que pudesse reverter o quadro, conforme ainda o acompanhante. É provável que o médico não tenha notado a gravidade do paciente: houve perda de tempo no preenchimento da ficha e do receituário, e, quando o policial chegou à enfermaria para receber a medicação prescrita, entrou em coma e não resistiu.
As doenças cardíacas são a maior causa de morte natural nesta região, mas nossos hospitais não estão preparados para enfrentar o problema: faltam qualificação e equipamentos. Conforme especialistas, é possível salvar uma pessoa vítima de um pré-enfarte ou até de um enfarte, mas isso depende de uma ação médica urgente e capacitada.
A questão está relacionada, principalmente, à falta de investimentos do governo estadual na qualificação dos serviços médicos de urgência na região. O governador Ricardo Coutinho, a exemplo dos seus antecessores, concentra as ações e obras de saúde pública nos grandes centros urbanos do estado, a exemplo de Patos, Campina Grande e João Pessoa, relegando regiões como o Vale. Hoje o atendimento de urgência nos hospitais daqui parece cada vez mais incapacitado, e o paciente cada vez mais dependente dos hospitais patoenses e campinenses, mas, para muitos, a distância e o tempo, por mais curtos que pareçam, são a diferença entre a vida e a morte.
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