V CONGRESSO ESPÍRITA PARAIBANO
O AMANHECER DE UMA NOVA ERA
DOM ALDO PAGOTO
(Reynollds Augusto)
Confesso a vocês que fiquei entusiasmado e feliz com o que vi. Líderes religiosos das demais religiões cristãs, nossas coirmãs, reunidos na Federação Espírita Paraibana, em João Pessoa, dia 04 de Janeiro, para tratar do que realmente interessa. O exemplo da irmã AILA, Freira, Doutora nas cartas de Paulo; do arcebispo da Paraíba, DOM ALDO PAGOTTO e DO PASTOR ESTEVAM FERNANDES, da Primeira Igreja Batista de João Pessoa. Todos compartilhando temas em torno da religiosidade, ou como disse o Pastor Estevam, em torno da Espiritualidade.
Do outro lado, que é o mesmo lado; pois estamos todos, em “escolas diferentes, mas transmitindo a imorredoura proposta de Jesus, para redenção da humanidade, a professora SANDRA BORBA. Eu queria ter sido aluno de SANDRA, o aprendizado seria mais eficiente. O juiz mineiro HAROLDO DUTRA; o professor da UFPB, o doutor SEVERINO CELESTINO. Todos estudiosos das escrituras em seus originais; sem falar, na arte do poeta itaporanguense MERLÂNIO MAIA, “Cabra da Peste” que quando recita encanta a alma. Também estava o NANDO CORDEL, que emocionou a todos, cantando e contando a sua história de vida. A sua experiência pessoal, ao despertar para a visão espírita da vida, que é a mensagem de Jesus, sem véus.
Mas, nesse artigo, vou focar, de primeiro, palavras do grande representante católico DOM ALDO PAGOTO, que demonstrou maturidade cristã e experiência em torno da mensagem de Jesus. Ele foi o primeiro a falar, nessa mesa redonda:
“Meu muito boa tarde a todos os irmãos e irmãs. Saúdo toda a mesa, hora apresentada. Nosso irmão Celestino, Haroldo, Pastor Estevam, irmã Aila, Sandra Borba. Sinto-me muito a vontade para dar o “ponta pé na bola”, nessa partida onde não há vencidos nem vencedores, mas todos como aprendizes, todos sequiosos de encontrar a vontade de Deus, o nosso Pai, e assim podermos nos aconselhar no serviço recíproco, no serviço do amor, da justiça e da caridade. Eu saúdo a todos como posso e deixo a paz e o abraço do senhor Jesus.
Dentro dessa temática desafiante, eu coloco duas premissas. A primeira premissa, o diálogo entre religiões, como todo diálogo entre pessoas de bem, pressupõe uma troca de experiências. A partir daquilo que se vive realmente, não apenas sobre teorias, uma racionalização, falar bonito, impressionar, fazer marketing, enfeitar, maquiar. Não. Quando nós dialogarmos e essa é a premissa, nos comuniquemos na verdade, na transparência. Nos comuniquemos, evitando comunicar coisas, como se fosse um escudo protetor,um esquema de defesa, querendo aparentar aquilo que agente não é. Ou abstrações, ou alguma ideologia de moda.
Digamos que agente no ato comporta uma conversa, mas que agente, na verdade, nem pensa assim, nem vive isso. Então, o diálogo pressupõe aceitação, entretenimento, acolhida, respeito, consideração. Evitando prejulgamentos apressados, que certamente alterariam substancialmente o grau de dificuldade daqueles que se pretendem o amor, a compreensão, o entrosamento. a somatória das nossas forças, também das nossas fraquezas. O diálogo, entre pessoas envolvidas, exige uma educação para o amor, para aceitação, o respeito profundo, evitando,pressupondo, nos estudando contra o outro, desarmando os nossos pretensos esquemas de ataques e de defesa, expressões de nossa incapacidade de amar ou, então, de expressão de nossa insegurança pessoal...”
A fala de DOM ALDO PAGOTO, representante máximo da igreja católica paraibana, demonstrou o quanto esse diálogo, entre religiões, seria produtivo e eficiente como foi.
PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA MESMO
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