O Glorioso Baipendy
( Jesus Soares da Fonseca - do Itaporanga.net)
( Jesus Soares da Fonseca - do Itaporanga.net)
Alô Reynollds,
Eu, como tu, era um tremendo “perna de pau” no futebol, entretanto sempre gostei do esporte e como tal sempre acompanhei e acompanho diversas partidas da modalidade. Meu time é o Vasco da Gama do Rio de Janeiro, o esquadrão da Cruz de Malta.
Ontem, por acaso, quando acessava o Portaldovale, tive a felicidade de ouvir a transmissão do jogo entre o Nacional e o Cruzeiro. O Cruzeiro vencia por 1x0, na ocasião e resolvi continuar ouvindo a transmissão. Pouco tempo depois, o Nacional empatou, para minha tristeza. Durante a transmissão transportei-me para os tempos de criança, quando assistia aos jogos do Baipendy, um time quase imbatível, pelo menos dentro de Misericórdia. Quase todos os domingos vinha uma equipe das circunvizinhanças para jogar em nossa cidade. Teixeira, Coremas, Antenor Navarro, Piancó, Patos, Conceição, São Gonçalo, Cajazeiras, Sousa, Pombal, Princesa Isabel, etc. Nas canchas misericordienses o esquadrão do Baipendy era glorioso.
Naquela época, ainda não existia os esquemas de hoje, 4-4-2, 4-3-3, 4-2-4, 4-5-1, etc. A formação era: Goleiro, Beque-direito, Beque-esquerdo, Ralfe-direito, Ralfe-esquerdo e Center-ralfe. A linha era formada por: Ponta-direita, Meia-direita, Center for, Meia-esquerda e Ponta-esquerda. Fiz questão de aportuguesar as palavras inglesas, por questões óbvias. O Baipendy tinha a seguinte formação: Benedito, goleiro, moço vindo das bandas de Princesa Isabel e radicado em nossa Terra. A dupla de Beques era: Olavo de Sabido e Osni, este proveniente, salvo engano, das bandas de Patos, também radicado em Misericórdia, casado com Desterro de Joaquim Padre. Gabriel, natural do Tabuleiro Comprido e Valter Lemos, mais conhecido como Valter de Pedro Luis, formavam a dupla de Ralfe (esquerdo e direito). Valter para quem não se lembra, era casado com Íris Vigó. O Center-Ralfe, equivalente hoje em dia a um meio de campo, era um nosso familiar, primo meu e teu Tio, Diassis Leite, na época conhecido como Diá.
A linha era composta por: Ponta direita, João de Carneiro, padeiro por muitos anos na padaria de Ranulfo Pereira, na meia direita vinha Eládio Clementino, como Center for aparecia Manoel Laureano e aqui abro um espaço para falar deste moço.
Era um verdadeiro CRAQUE. Elegante ao conduzir a bola, excelente driblador, fenomenal goleador, era o tormento da defesa adversária, dificilmente deixava de marcar um gol. Era artilheiro nato. Se Misericórdia fosse conhecida em altos meios futebolísticos, na época, ou por acaso alguém do eixo Rio-São Paulo o tivesse visto jogando, por certo o levaria de nossa terra, para jogar em grandes equipes. Grande Mané Lauriano! Que Pena!
Mas, continuando! O meia esquerda do time era GIA, alfaiate radicado em Misericórdia, filho da cidade de Princesa Isabel, irmão de Chico Soares, Canhoto da Paraíba, um dos melhores violonistas do Brasil. Finalmente, para completar o time, tínhamos Joaquim Morato, filho de Miguel Morato, aliás, na família Morato havia um celeiro de atletas do Futebol: Nem Morato, Tonho Boquinha, André Morato, Chico Peba e Basto Morato, este formado em Medicina. Quem não ouviu falar destes cidadãos? Faziam miséria com a bola nos pés, principalmente André, Chico e Basto.
Recordando este timaço, precursor de tantos outros aí em Itaporanga, não poderia esquecer a figura de uma dupla de torcedores que abrilhantava as tardes de domingo futebolísticas de Misericórdia: Luisinha de Chicó, casada com Oscar, e Zé Chico dono da funerária “Caminho do Céu”. Estes dois, principalmente Luisinha, faziam a alegria do Campo. Eram 90 minutos de puro entusiasmo que contagiava todos nós ali presentes. Quando acontecia um gol, os céus vinham abaixo, eles contagiavam a plateia que os acompanhava na gritaria do entusiasmo, por dois ou três minutos. Como a torcida ficava ao redor do campo, pois não havia arquibancada, o jogo era paralisado até o arrefecer da gritaria.
Então, foram estes momentos que me vieram à lembrança enquanto ouvia a narrativa do jogo e os gols entre Cruzeiro e Nacional. Infelizmente, não se concretizou a vitória do nosso time, mas não foi de todo, um mal, porque a conquista de um pontinho foi no campo do adversário.
Reynollds, quando avistares Diassis, leva esta formação, abaixo, sem lhe dizer nada, apenas pergunta quem são aqueles, para ver se ele lembra e diga que eu estou lhe mandando um abraço:
Benedito
Olavo e Osni
Gabriel e Valter de Pedro Luis
Diassis Leite
João de Carneiro, Eládio Clementino, Mané Lauriano, Gia, Joaquim Morato
Um abraço!
Eu, como tu, era um tremendo “perna de pau” no futebol, entretanto sempre gostei do esporte e como tal sempre acompanhei e acompanho diversas partidas da modalidade. Meu time é o Vasco da Gama do Rio de Janeiro, o esquadrão da Cruz de Malta.
Ontem, por acaso, quando acessava o Portaldovale, tive a felicidade de ouvir a transmissão do jogo entre o Nacional e o Cruzeiro. O Cruzeiro vencia por 1x0, na ocasião e resolvi continuar ouvindo a transmissão. Pouco tempo depois, o Nacional empatou, para minha tristeza. Durante a transmissão transportei-me para os tempos de criança, quando assistia aos jogos do Baipendy, um time quase imbatível, pelo menos dentro de Misericórdia. Quase todos os domingos vinha uma equipe das circunvizinhanças para jogar em nossa cidade. Teixeira, Coremas, Antenor Navarro, Piancó, Patos, Conceição, São Gonçalo, Cajazeiras, Sousa, Pombal, Princesa Isabel, etc. Nas canchas misericordienses o esquadrão do Baipendy era glorioso.
Naquela época, ainda não existia os esquemas de hoje, 4-4-2, 4-3-3, 4-2-4, 4-5-1, etc. A formação era: Goleiro, Beque-direito, Beque-esquerdo, Ralfe-direito, Ralfe-esquerdo e Center-ralfe. A linha era formada por: Ponta-direita, Meia-direita, Center for, Meia-esquerda e Ponta-esquerda. Fiz questão de aportuguesar as palavras inglesas, por questões óbvias. O Baipendy tinha a seguinte formação: Benedito, goleiro, moço vindo das bandas de Princesa Isabel e radicado em nossa Terra. A dupla de Beques era: Olavo de Sabido e Osni, este proveniente, salvo engano, das bandas de Patos, também radicado em Misericórdia, casado com Desterro de Joaquim Padre. Gabriel, natural do Tabuleiro Comprido e Valter Lemos, mais conhecido como Valter de Pedro Luis, formavam a dupla de Ralfe (esquerdo e direito). Valter para quem não se lembra, era casado com Íris Vigó. O Center-Ralfe, equivalente hoje em dia a um meio de campo, era um nosso familiar, primo meu e teu Tio, Diassis Leite, na época conhecido como Diá.
A linha era composta por: Ponta direita, João de Carneiro, padeiro por muitos anos na padaria de Ranulfo Pereira, na meia direita vinha Eládio Clementino, como Center for aparecia Manoel Laureano e aqui abro um espaço para falar deste moço.
Era um verdadeiro CRAQUE. Elegante ao conduzir a bola, excelente driblador, fenomenal goleador, era o tormento da defesa adversária, dificilmente deixava de marcar um gol. Era artilheiro nato. Se Misericórdia fosse conhecida em altos meios futebolísticos, na época, ou por acaso alguém do eixo Rio-São Paulo o tivesse visto jogando, por certo o levaria de nossa terra, para jogar em grandes equipes. Grande Mané Lauriano! Que Pena!
Mas, continuando! O meia esquerda do time era GIA, alfaiate radicado em Misericórdia, filho da cidade de Princesa Isabel, irmão de Chico Soares, Canhoto da Paraíba, um dos melhores violonistas do Brasil. Finalmente, para completar o time, tínhamos Joaquim Morato, filho de Miguel Morato, aliás, na família Morato havia um celeiro de atletas do Futebol: Nem Morato, Tonho Boquinha, André Morato, Chico Peba e Basto Morato, este formado em Medicina. Quem não ouviu falar destes cidadãos? Faziam miséria com a bola nos pés, principalmente André, Chico e Basto.
Recordando este timaço, precursor de tantos outros aí em Itaporanga, não poderia esquecer a figura de uma dupla de torcedores que abrilhantava as tardes de domingo futebolísticas de Misericórdia: Luisinha de Chicó, casada com Oscar, e Zé Chico dono da funerária “Caminho do Céu”. Estes dois, principalmente Luisinha, faziam a alegria do Campo. Eram 90 minutos de puro entusiasmo que contagiava todos nós ali presentes. Quando acontecia um gol, os céus vinham abaixo, eles contagiavam a plateia que os acompanhava na gritaria do entusiasmo, por dois ou três minutos. Como a torcida ficava ao redor do campo, pois não havia arquibancada, o jogo era paralisado até o arrefecer da gritaria.
Então, foram estes momentos que me vieram à lembrança enquanto ouvia a narrativa do jogo e os gols entre Cruzeiro e Nacional. Infelizmente, não se concretizou a vitória do nosso time, mas não foi de todo, um mal, porque a conquista de um pontinho foi no campo do adversário.
Reynollds, quando avistares Diassis, leva esta formação, abaixo, sem lhe dizer nada, apenas pergunta quem são aqueles, para ver se ele lembra e diga que eu estou lhe mandando um abraço:
Benedito
Olavo e Osni
Gabriel e Valter de Pedro Luis
Diassis Leite
João de Carneiro, Eládio Clementino, Mané Lauriano, Gia, Joaquim Morato
Um abraço!
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