V CONGRESSO ESPÍRITA V
SEMINÁRIO LÍTERO MUSICAL “PAULO E ESTEVÃO II
(Reynollds Augusto)
Paulo e Estevão foram dois personagens evidenciados da história do cristianismo. O primeiro, sempre defendendo aquilo que acreditava como “verdades”, foi um fiel advogado dos seus princípios. Para isso perseguiu tenazmente os cristão levando-os à morte. Até que teve aquela visão espiritual de Jesus na estrada de Damasco, caiu em si, e tornou-se o maior propagador do Cristo.
Já Estevão, sempre foi uma alma enobrecida, irmão da “esposa” de Paulo, ABIGAIL; foi assassinado por Paulo. Mas nunca guardou rancor do seu algoz, pois sabia que quando o mesmo despertasse à verdades trazidas por Jesus, as posições mudariam , mas sem força, imposição, perseguições e sim com esclarecimento. Paulo, depois de viver essa experiência mediúnica, no deserto, se tornou o maior propagador as ideias do Nazareno. Tornou-se o maior pregador do Cristianismo.
O escritor e expositor mineiro HAROUDO DUTRA DIAS realizou um trabalho importante sobre as vidas desses grandes “ases” do cristianismo. O Haroldo fala bem e sabe do que fala, e isso enriqueceu os nossos parcos conhecimentos sobre o tema. Quem deve ter ficado familiarizado com a proposta deve ter sido o nosso coordenador HERCULANO PEREIRA, Ele também é um estudioso da vida de Paulo.
O Livro Paulo e Estevão, um clássico da literatura espírita, nos traz uma mensagem linda, sensibilizando o coração de quem o lê. Segundo Haroldo, o seminário Paulo e Estevão, nasceu com o desejo de prestar uma homenagem aos 70 anos do Livro Paulo e Estevão.
Para sensibilizar os corações, o tema foi abordado com base nas estações do ano: primavera, verão, outono, inverno e uma nova primavera. Na verdade são ciclos de todos nós, pois somos espíritos em evolução. Temos que passar por essas estações até atingir a maturidade maior, proposta de Jesus, quando disse que “nenhuma só das ovelhas do meu Pai se perderá”. E tem gente ainda defendendo, equivocadamente, o fogo do inferno. Quando a vida quer de nós aperfeiçoamento e fora dos erros e equívocos, amigo velho, dificilmente se encontrará a estrada da plenitude. Paulo foi um exemplo disse. Aos olhos do vulgo um verdadeiro assassino, aos olhos de Deus, uma alma buscando o caminho.
É claro que os nossos erros precisam ser reparados, daí a reencarnação, mas todos, mais cedo ou mais tarde encontrarão a luz, como Paulo. A proposta foi explicada pelo magistrado mineiro:
“...agente dividiu o seminário da seguinte maneira, pensando nas estações do ano. Primavera, verão, outono. Uma nova primavera. Não para evocarmos no sentido cronológico das estações, mas talvez para tentar dizer, que á semelhança das árvores e dos frutos, nós também seres humanos, nós também espíritos imortais temos as nossas estações. Nos passamos, também, por ciclos...”.
Cada reencarnação uma aquisição, cada aquisição um passo em direção a Deus. Os nossos ciclos se desenvolvem, mudam, aprimoram, resigificam, até atingirmos a plenitude, que as religiões chamam de “salvação”.
“Longo é o caminho, grande é o nosso débito, mas inesgotável é a nossa esperança”.
PENSE NISSO!MAS PENSE AGORA MESMO
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