Projetos do prefeito foram rejeitados
Por Redação da Folha – A sessão deste sábado, 23, da Câmara Municipal de Pedra Branca deu lugar a mais uma queda de braço entre os vereadores aliados do prefeito Allan Bastos e os contrários ao gestor, mas, em maior número, a oposição venceu mais uma vez.
Com cinco dos nove parlamentares mirins, a bancada da oposição precisou contar com o voto de minerva do presidente para rejeitar três projetos de lei do executivo e aprovar um com emenda. Com o placar em plenário 4x4 em todas as matérias, sempre sobrava para Geneton de Caldas desempatar, e todas as vezes ele votou com sua base oposicionista, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br).
Foi assim, por exemplo, que a Câmara desaprovou, por 5 a 4, o projeto de lei criando o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa. Em seu voto contrário, o presidente argumentou que o conselho já existe e não havia necessidade da criação de outro.
Com o voto do presidente, a Câmara também rejeitou projeto de lei que alterava a composição do Conselho Municipal de Saúde, e desaprovou ainda um outro projeto do executivo que aumentava o número de cargos no quadro funcional do município, elevando de 9 para 12 o total de motoristas e de 13 para 19 a quantidade de garis. O projeto igualmente aumentava o número de operadores de máquinas pesadas, mas foi rejeitado.
A única matéria que a Câmara aprovou, mas com emenda da oposição, foi a que autoriza a Prefeitura a vender oito veículos da frota municipal que estariam sucateados. A emenda oposicionista, no entanto, obriga o gestor a destinar os recursos arrecadados com a alienação para a compra de carros novos e utilização exclusiva destes pelas secretarias de onde saíram os automóveis que serão leiloados.
Durante as discussões dos projetos, um debate intenso e acalorado entre os dois lados ganhou força e empogou o público presente: acusações recíprocas, troca de farpas, e a peleja verbal só não avançou ainda mais por falta de energia elétrica, o que impossibilitou também a votação de um quinto projeto de lei, que ficou para uma sessão extraordinária. O texto regulamenta a atividade dos agentes comunitários de saúde e agentes de endemias e fixa o salário da categoria de acordo com o piso nacional, que é de 950 reais.
Foto: plenário da Câmara na manhã deste sábado.
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