Os últimos comentários e fofocas comuns nos bastidores da política da Paraiba apontam para a possibilidade concreta do ex-senador Wilson Santiago deixar o PMDB. Pelo que a Coluna levantou, de fato a hipótese existe exatamente porque o seu partido, melhor dizendo, seu relacionamento com as lideranças comandando a legenda na conjuntura, leia-se José Maranhao, Vital e Veneziano, etc entraram em rota de colisão com o parlamentar sertanejo - este, nutrindo incursões eleitorais ultimamente em João Pessoa.
Para ser mais objetivo: Wilson Santiago dispõe de uma musculatura político – eleitoral com 36 prefeitos eleitos sob seu comando, isto é, tem mais da metade das lideranças municipais eleitas pelo partido na ordem de 54 prefeituras, mesmo assim seu pleito de disputar a Senatória em 2014 no PMDB corre riscos pela falta de sintonia entre este querer santiaguiano e o da cúpula pemedebista.
Na prática, desde quando foi estimulado por dezenas de lideranças a disputar a presidência do PMDB com o ex-governador José Maranhão, já ali ele não dimensionava que estava comprando uma briga forte com o maior líder pemedebista a ponto tal de, mesmo com referendo da direção nacional de partilhar o comando com o ex-senador, na pratica nada disso aconteceu diante de uma debandada de pemedebistas – outrora fomentadores da criação de uma nova força e comando no maior partido da Paraiba, através de sua candidatura. Só Gervasio Filho ficou com ele.
A crise com Maranhão se estende até hoje, agora nutrida com o apoio dos irmãos Vital, criando assim um fosso que só se amplia podendo de fato levar Wilson Santiago a deixar o PMDB – algo que o partido não dimensiona em termos de perda real na relação de voto e, portanto, de tamanho eleitoral.
Wilson resiste, insiste em harmonizar as relações internas mas, a cada dia que passa, mais aumenta a distancia entre os quereres acima expostos, logo como não há espaço vazio ele e o deputado federal homônimo, sua extensão e historia política, pensam e repensam o futuro.
O PTB pode ser o seu futuro abrigo, se o juízo não for reposta na convivência partidária no PMDB.
Neste caso, ele passa a ser alternativa no Senado, ainda sem saber com quem.
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"O Ser Tão/ vai Vir a mar..."
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