( Reynollds Augusto)
A notícia de comunicação espiritual entre os dois planos de vida, é tão velha quanto o mundo. Ou melhor, desde que o homem chegou à terra, ou, o espírito encarnou, em uma das espécies que atingiu a condição necessária para o espírito humano encarnar.
Esse mesmo espírito, que saiu do seio de Deus, simples e ignorante, e, dando o seu ponta pé inicial, para busca de outras conquistas, evoluiu sempre; sem cessar, do seu primitivismo natural, ponta pé inicial às outras conquistas, seguindo firme rumo à angelitude, que as religiões apelidam de salvação.
Se bem que o nosso planeta é um “jovenzinho” considerando os números astronômicos. Só possui mais ou menos de 4,5 a 5,0 bilhões de anos e deve “viver” um tanto mais, se o nosso orgulho e egoísmo não acabar com ele antes. Mas se isso acontecer, o fenômeno não afetará o mundo espiritual que preexiste, existe e sobrevive a tudo. Tudo que é matéria tem o seu termo e os espíritos disseram, ao professor Kardec, que o que chamamos de destruição nada mais é do que renovação, pois tudo se destrói para se regenerar. Só a vida do espírito é perene, imortal e constante.
Mas o Espiritismo, com seus cientistas e filósofos sinceros, descobriram que ninguém morre de verdade, deixando de existir. O que morre, sem sombra de dúvida, é esse corpo. Ou melhor, devolve à Terra o os elementos químicos responsáveis por sua formação. Daí aquele conhecida “frasezinha” bíblica: “O homem veio do barro e ao barro voltará”. Concordo. Eu e você vamos devolver a Terra os elementos químicos que ajustaram esse nosso corpo perfeito. Uma “máquina” completa, pois veio de uma inteligência perfeita.
O Espiritismo demonstra experimentalmente a existência da alma, a sua sobrevivência após a morte do corpo físico, a comunicabilidade com os dois planos de vida e a certeza de que estamos, apenas, estagiando aqui e que daqui a pouco, esse corpinho “de modelo”, precisa cumprir o seu ciclo e libertar o espírito preso, nessa conjuntura própria de cada um, para continuar o seu processo de evolução, nessa vida imortal, que não tem fim.
Os que partiram são impropriamente chamados de mortos. Mas mortos somos todos nós mesmos, ainda iludidos com as posses efêmeras da matéria, que não possuímos de verdade, porque somos apenas administradores, e no tempo certo o “dono” vai pedir conta do uso que fizemos dos talentos que nos foram emprestados. Multiplicamos ou apenas enterramos o dinheiro, como o egoísta, que só queria para si o que não é dele.
O Planeta foi projetado para abrigar e sustentar muitos espíritos. Já somos mais ou menos uns 7 bilhões e na esfera espiritual tem o dobro desse povo, querendo voltar para retomar a sua evolução rumo à plenitude. Então , é preciso aproveitar a vida com o que interessa, de verdade.
Aprecie os detalhes, os momentos, a família, o aprendizado, o sentimento, e não vá, apenas, em busca do secundário, do ouro de tolo, que são as posses que ficam, definitivamente.
Outro olhar é necessário, pois talvez você já esteja com o bilhete comprado para o retorno ao mundo dos espíritos e a sua jovialidade não quer dizer nada.
Tempo, tempo, tempo...
Ah, o Tempo! É uma ilusão que escapa pelas mãos.
PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA MESMO.
www.pensenisso.itaporanga.net
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