Na zona rural, água para o consumo humano já está difícil e o gado pode morrer de fome e sede
Por Sousa Neto/Folha do Vale
Sem legume na roça, esturricada pela quentura, sem pasto para o rebanho e a água cada vez mais escassa, o agricultor Marcolino Rufino de Sousa (foto), morador do sítio Jardim de Cima, município de Itaporanga, prevê grandes dificuldades para a zona rural nos próximos meses em função da estiagem, considerada por ele a maior seca dos últimos 60 anos.
Com mais de 70 anos e uma vida inteira dedicada à agricultura, Marcolino diz que nunca viu estiagem tão devastadora quanto esta. “Quase não choveu este ano, a chuva foi muito pouca”, comentou. Na comunidade onde ele reside, as pessoas estão sobrevivendo graças a pouca água do rio, fonte não apropriada para o consumo humano, mas as famílias não têm outra alternativa.
A escavação de poços na comunidade seria a solução para os períodos de estiagem, mas, no momento, em função da necessidade urgente, a reivindicação dos moradores é por carros-pipa, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br).
O drama maior, no entanto, está relacionado aos bichos, especialmente bovinos. Sem pasto na roça e a água se acabando, uma vez que os açudes que servem aos animais estão prestes a secar, o agricultor prevê que, se não houver chuva nos próximos meses, o rebanho não resistirá. “E nem vender a gente pode porque não há quem compre, e, mesmo quando tem um comprador, o preço é muito baixo”, lamentou Marcolino, ao observar que a situação do Jardim de Cima é um retrato da difícil realidade em toda região e a coisa tende a ficar pior, segundo ele.
Com mais de 70 anos e uma vida inteira dedicada à agricultura, Marcolino diz que nunca viu estiagem tão devastadora quanto esta. “Quase não choveu este ano, a chuva foi muito pouca”, comentou. Na comunidade onde ele reside, as pessoas estão sobrevivendo graças a pouca água do rio, fonte não apropriada para o consumo humano, mas as famílias não têm outra alternativa.
A escavação de poços na comunidade seria a solução para os períodos de estiagem, mas, no momento, em função da necessidade urgente, a reivindicação dos moradores é por carros-pipa, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br).
O drama maior, no entanto, está relacionado aos bichos, especialmente bovinos. Sem pasto na roça e a água se acabando, uma vez que os açudes que servem aos animais estão prestes a secar, o agricultor prevê que, se não houver chuva nos próximos meses, o rebanho não resistirá. “E nem vender a gente pode porque não há quem compre, e, mesmo quando tem um comprador, o preço é muito baixo”, lamentou Marcolino, ao observar que a situação do Jardim de Cima é um retrato da difícil realidade em toda região e a coisa tende a ficar pior, segundo ele.
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