Quem liga para o 192 em busca de socorro encontra é aborrecimento muitas vezes
Por Redação da Folha
Na noite dessa segunda-feira, 23, uma parturiente chegou à guarita do batalhão de Itaporanga em busca de uma viatura para levá-la ao hospital. Sentindo fortes dores e prestes a dar à luz, a mulher teria ganhado a criança na rua se fosse esperar pelo SAMU, cuja central de regulação funciona em Piancó, ou seja, os pedidos de ambulância feitos através do 192 de todos os municípios do Vale dependem da liberação da central piancoense.
Como a mulher dependia de uma remoção adequada, o serviço de comunicação da PM entrou em contato com o SAMU e solicitou uma viatura, mas o policial, mesmo identificando-se, disse que foi mal atendido pelo setor de regulação, que desligou o telefone. Em um segundo contato, o militar foi melhor atendido, mas não ficou satisfeito, principalmente pela demora na liberação da ambulância. A atendente começou a fazer perguntas que ele não sabia responder, como, por exemplo, quantos meses de gravidez tinha a mulher, enquanto ela gritava de dores no meio da rua à espera de socorro.
A demora na liberação da ambulância e o temor que a grávida pudesse sofrer alguma complicação ou ter a criança em via pública, levou o PM a encaminhar a mulher para o hospital em uma viatura da própria polícia, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br). Sequenciando a omissão, nesta terça-feira o SAMU voltou a desconsiderar um chamado da polícia, que acionou o serviço para socorrer uma criança que estava desmaiada na Rua Professor Alencar, e, em outro caso, também hoje, só depois de muita insistência da PM é que a ambulância atendeu uma criança que havia se intoxicado com medicamento de uso adulto. “Se até a polícia eles tratam assim, imaginem o cidadão comum”, lamentou um policial.
Não é de agora que o SAMU nega atendimento à Polícia Militar. No ano passado, por exemplo, dois jovens se envolveram em um acidente em Itaporanga e tiveram que ser remolvidos em uma ambulância do hospital porque o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, acionado pela PM, negou-se a socorrê-los, alegando falta de viaturas.
Também no ano passado, um cidadão de Itaporanga sofreu um ataque cardíaco no centro da cidade e, apesar das ligações para o 192, o SAMU não apareceu. Levado em um transporte comum para o hospital, o rapaz não resistiu.
Apesar desses problemas, que podem facilmente ser resolvidos, é importante ratificar a importância do SAMU para a saúde pública regional, principalmente depois da descentralização, ou seja, depois que cada município passou a ter sua própria viatura, mas com uma regulação centralizada em um único lugar, a qualidade e a agilidade do atendimento parecem que estão ficando pelo meio do caminho.
Como a mulher dependia de uma remoção adequada, o serviço de comunicação da PM entrou em contato com o SAMU e solicitou uma viatura, mas o policial, mesmo identificando-se, disse que foi mal atendido pelo setor de regulação, que desligou o telefone. Em um segundo contato, o militar foi melhor atendido, mas não ficou satisfeito, principalmente pela demora na liberação da ambulância. A atendente começou a fazer perguntas que ele não sabia responder, como, por exemplo, quantos meses de gravidez tinha a mulher, enquanto ela gritava de dores no meio da rua à espera de socorro.
A demora na liberação da ambulância e o temor que a grávida pudesse sofrer alguma complicação ou ter a criança em via pública, levou o PM a encaminhar a mulher para o hospital em uma viatura da própria polícia, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br). Sequenciando a omissão, nesta terça-feira o SAMU voltou a desconsiderar um chamado da polícia, que acionou o serviço para socorrer uma criança que estava desmaiada na Rua Professor Alencar, e, em outro caso, também hoje, só depois de muita insistência da PM é que a ambulância atendeu uma criança que havia se intoxicado com medicamento de uso adulto. “Se até a polícia eles tratam assim, imaginem o cidadão comum”, lamentou um policial.
Não é de agora que o SAMU nega atendimento à Polícia Militar. No ano passado, por exemplo, dois jovens se envolveram em um acidente em Itaporanga e tiveram que ser remolvidos em uma ambulância do hospital porque o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, acionado pela PM, negou-se a socorrê-los, alegando falta de viaturas.
Também no ano passado, um cidadão de Itaporanga sofreu um ataque cardíaco no centro da cidade e, apesar das ligações para o 192, o SAMU não apareceu. Levado em um transporte comum para o hospital, o rapaz não resistiu.
Apesar desses problemas, que podem facilmente ser resolvidos, é importante ratificar a importância do SAMU para a saúde pública regional, principalmente depois da descentralização, ou seja, depois que cada município passou a ter sua própria viatura, mas com uma regulação centralizada em um único lugar, a qualidade e a agilidade do atendimento parecem que estão ficando pelo meio do caminho.
1 comentários:
O que está faltando para que esse tipo de serviço melhore, é que somente sejam contratados profissionais que amem a profissão e se dediquem pelas vidas que lhes são confiadas. Vamos lá pessoal...se não querem atender bem o povo, saiam e deixem que alguém que queira trabalhar com amor e dedicação entre e seus lugares. Queria ver se fosse algum familiar de vocês!
Vannessa Lacerda
Postar um comentário