Muito dinheiro com locação de carros, alguns deles sem utilidade, e a população sem um transporte para remoção de doentes
Por Redação da Folha
Um município com mais de 6 mil habitantes e sem nenhuma ambulância. Essa é a realidade de São José de Caiana (foto), onde doentes e feridos estão sendo transportados em carros particulares ou transporte público inapropriado porque a Prefeitura não disponibiliza uma viatura adequada para atender a população.
A única ambulância do município, segundo denúncia recebida pela Folha (www.folhadovali.com.br), está quebrada há quase um ano, mas quem não tem conserto é a Prefeitura, que, conforme o denunciante, gasta mais de 30 mil reais com locação de carros, alguns deles parados, como é o caso de um ônibus. Apesar de estar quebrado há dez meses, seu proprietário continua recebendo quase 8 mil reais mensalmente da Prefeitura, de acordo com informação do Tribunal de Contas do Estado, que aprova o pagamento por acreditar que o carro está circulando normalmente.
Enquanto isso, é grande o transtorno quando uma pessoa doente precisa ser removida para o hospital de Itaporanga ou Patos. Recentemente, um cidadão local sofreu um acidente de moto e não havia transporte para socorrê-lo, e foi a maior dificuldade para encontrar um veículo para retirar o ferido, que foi trazido para Itaporanga sobre um colchão na carroceria de um automóvel.
A situação agrava-se ainda mais quando o doente é um pobre. Sem poder pagar pela remoção, a família do enfermo precisa humilhar-se para conseguir um dos vários carros locados pelo poder público, e é transportado em qualquer veículo, o que, em muitos casos, é um risco para o paciente, principalmente se ele estiver lesionado.
Sem conhecer in loco a realidade do município, o Tribunal de Contas do Estado aceita e aprova os papéis da prestação contábil da Prefeitura do Caiana, embora na última quarta-feira, 25, tenha rejeitado as contas de 2010 do prefeito José Walter, mas por outra razão: a falta de autorização da Câmara para abertura de créditos suplementares.
A única ambulância do município, segundo denúncia recebida pela Folha (www.folhadovali.com.br), está quebrada há quase um ano, mas quem não tem conserto é a Prefeitura, que, conforme o denunciante, gasta mais de 30 mil reais com locação de carros, alguns deles parados, como é o caso de um ônibus. Apesar de estar quebrado há dez meses, seu proprietário continua recebendo quase 8 mil reais mensalmente da Prefeitura, de acordo com informação do Tribunal de Contas do Estado, que aprova o pagamento por acreditar que o carro está circulando normalmente.
Enquanto isso, é grande o transtorno quando uma pessoa doente precisa ser removida para o hospital de Itaporanga ou Patos. Recentemente, um cidadão local sofreu um acidente de moto e não havia transporte para socorrê-lo, e foi a maior dificuldade para encontrar um veículo para retirar o ferido, que foi trazido para Itaporanga sobre um colchão na carroceria de um automóvel.
A situação agrava-se ainda mais quando o doente é um pobre. Sem poder pagar pela remoção, a família do enfermo precisa humilhar-se para conseguir um dos vários carros locados pelo poder público, e é transportado em qualquer veículo, o que, em muitos casos, é um risco para o paciente, principalmente se ele estiver lesionado.
Sem conhecer in loco a realidade do município, o Tribunal de Contas do Estado aceita e aprova os papéis da prestação contábil da Prefeitura do Caiana, embora na última quarta-feira, 25, tenha rejeitado as contas de 2010 do prefeito José Walter, mas por outra razão: a falta de autorização da Câmara para abertura de créditos suplementares.
Foto: denunciante exibe em seu celular uma foto do ônibus faltando uma das rodas. O carro está nesta situação há dez meses, conforme a denúncia, mas a Prefeitura continua pagando mensalmente por sua locação.
1 comentários:
como e triste para onosso municipo.
esso tipo de gestor.
so atrasa o nosso crecimento. elamentavel.
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