* Psicólogo Clínico, mestre em Saúde Coletiva, professor das FACISA, FCM e Faculdade Boa Viagem.
Não percamos tempo, precisamos de mais aulas
Não houve aula na manhã da quarta-feira (dia 25 de abril) no Campus da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), em São Mateus, Norte do estado, em memória de cincos estudantes que morreram vítimas de um acidente automobilístico.
Os cinco jovens foram encontrados mortos dentro de um Fiat Punto, no Rio Mucuri, no Sul da Bahia. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente pode ter sido motivado pela alta velocidade do veículo.
Com todo respeito à dor dos familiares e amigos das vítimas, acho um grande equívoco interromper as aulas em casos como esse (se excluem, obviamente, eventos como o massacre na escola de Realengo no Rio).
Tudo é motivo para se interromper aulas no Brasil (ou para dar recesso parlamentar). Tudo continua sem interrupções, menos as aulas. E é exatamente por isso que os jovens deixam de aprender várias coisas, inclusive a se comportar no trânsito e respeitar a própria vida.
Para uma juventude que se aniquila no álcool, nas drogas, no trânsito, enfim nos diversos comportamentos autodestrutivos, o que precisamos é de mais aulas, de mais educação.
É uma falta de bom senso fazer homenagens cancelando as aulas, pois se perde a oportunidade de refletir, no calor das emoções, a cerca desses fatos. Sobre eles podemos ponderar, em seu caráter didático-pedagógico, a cerca do preço que se paga pelo não cumprimento de uma simples regra, no caso em questão, o limite de velocidade.
Esses acontecimentos revelam o quanto necessitamos nos educar. Não só em conteúdos programáticos, mas nos comportamentos necessários para uma existência pautada no respeito à própria vida e na dos demais.
O cantor Bob Marley certa feita, sofreu um atentando e tinha um show que quiseram cancelar, mas ele não permitiu. Respondendo a quem insistia que ele não fosse ao show, disse: “- As pessoas que estão tentando fazer deste mundo pior não estão tirando um dia de folga. Como posso eu?”.
Para homenagear os alunos que morrem em eventos como esse o que precisamos urgentemente é não perder tempo. Devemos de forma iminente educar os demais, minimizando assim a repetição de tragédias como essa
Os cinco jovens foram encontrados mortos dentro de um Fiat Punto, no Rio Mucuri, no Sul da Bahia. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente pode ter sido motivado pela alta velocidade do veículo.
Com todo respeito à dor dos familiares e amigos das vítimas, acho um grande equívoco interromper as aulas em casos como esse (se excluem, obviamente, eventos como o massacre na escola de Realengo no Rio).
Tudo é motivo para se interromper aulas no Brasil (ou para dar recesso parlamentar). Tudo continua sem interrupções, menos as aulas. E é exatamente por isso que os jovens deixam de aprender várias coisas, inclusive a se comportar no trânsito e respeitar a própria vida.
Para uma juventude que se aniquila no álcool, nas drogas, no trânsito, enfim nos diversos comportamentos autodestrutivos, o que precisamos é de mais aulas, de mais educação.
É uma falta de bom senso fazer homenagens cancelando as aulas, pois se perde a oportunidade de refletir, no calor das emoções, a cerca desses fatos. Sobre eles podemos ponderar, em seu caráter didático-pedagógico, a cerca do preço que se paga pelo não cumprimento de uma simples regra, no caso em questão, o limite de velocidade.
Esses acontecimentos revelam o quanto necessitamos nos educar. Não só em conteúdos programáticos, mas nos comportamentos necessários para uma existência pautada no respeito à própria vida e na dos demais.
O cantor Bob Marley certa feita, sofreu um atentando e tinha um show que quiseram cancelar, mas ele não permitiu. Respondendo a quem insistia que ele não fosse ao show, disse: “- As pessoas que estão tentando fazer deste mundo pior não estão tirando um dia de folga. Como posso eu?”.
Para homenagear os alunos que morrem em eventos como esse o que precisamos urgentemente é não perder tempo. Devemos de forma iminente educar os demais, minimizando assim a repetição de tragédias como essa
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