terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

A agonia e queda do PMDB em seu principal berço regional

Partido que já foi o maior de Itaporanga, hoje está se esvaziando


Por Redação da Folha – Interesses divergentes e brigas internas ao longo dos últimos 20 anos condenaram aquele que já foi, durante algum tempo, o maior partido de Itaporanga a uma agonia que parece irreversível em função da saída de suas principais lideranças.

O PMDB teve em Itaporanga seu berço regional e dominou a política local durante muito tempo: elegeu dois prefeitos (Kátia e Porcino), dezenas de vereadores  ao longo de várias legislaturas e um deputado estadual nativo, além do comando estadual por muitos anos, o que fortaleceu a legenda em nível local, mas tudo ficou no passado. O último grande empreendimento eleitoral do partido foi no  pleito municipal de 2012, quando indicou o vice na chapa encabeça pelo então prefeito Djaci, mas foi derrotado, o que também contribuiu para as dificuldades que ora enfrenta.

Tantas glórias deram lugar a um esvaziamento sem precedentes: o fato é que, em algum momento, o partido cresceu tanto que implodiu, mas um fator determinante nessa queda foi a sucessão de fracassos eleitorais do seu líder estadual, José Maranhão.

Depois da saída do grupo do ex-prefeito Djaci Brasileiro do partido há uma década, a legenda ficou sob o comando do sindicalista Antônio Porcino, que agora também anunciou sua retirada do PMDB para disputar uma cadeira de deputado estadual por outra sigla, possivelmente o PPS.

Mas não é somente em nível local que o PMDB dá sinais de esgotamento: do ponto de vista do estado, o partido também sofre uma crise mortal. Conflitos internos, brigas públicas entre suas lideranças, fragmentação de interesses.

0 comentários:

Postar um comentário