Cerca de 31 poços foram designados para o município, mas ainda não se sabe quando a obra sairá do papel
Por Redação da Folha – Dois anos consecutivos de estiagem deixaram as comunidades rurais de Aguiar em situação difícil e, apesar da necessidade emergencial por água, 31 poços destinados pela Funasa (Fundação Nacional de Saúde) ao município ainda não foram escavados nem há perspectiva de quando sairão do papel, conforme o próprio prefeito Tintin (foto), que está indignado com a burocracia governamental.
Conforme o gestor aguiaense, enquanto várias comunidades rurais sofrem há anos com a falta d’água e muitas estão na iminência de um colapso em função das últimas estiagens, a burocracia dificulta que o benefício chegue à população. “Há mais de seis meses, nós estamos lutando por esses poços e, pelo que eu estou vendo, vão se passar dois ou mais anos e a obra não vai sair, se a gente fosse depender desses poços, morreria tudo de sede”, lamentou Tintin durante contato com a Folha (www.folhadovali.com.br).
O prefeito informou que a burocracia e a demora dos órgãos ambiental e de gestão de água para liberar a escavação dos poços é algo vergonhoso e mostra o pouco caso dos burocratas oficiais e do próprio governo para com a grave carência d’água que tanto maltrata a população rural. Conforme Tintin, é difícil e morosa a liberação de licença da Sudema (Superintendência de Desenvolvimento do Meio Ambiente) e da Aesa (Agência Executiva de Gestão de Águas do Estado da Paraíba) para a realização da obra. “Mas isso não é tudo: depois o projeto ainda tem que passar pela Funasa e voltar a Brasília para ser ou não aprovado, o que é um absurdo diante da calamidade pública que enfrentamos pela falta d’água”, comentou.
Tintin opina que o Governo Federal tem um tratamento discriminatório para com a população nordestina, especialmente a do semiárido, apesar do maior índice de votação em favor do PT ter sido exatamente no Nordeste. “Se não fosse nossa região, o PT não era governo, e, apesar disso, não se ver uma ação eficaz e emergencial do governo para garantir água às comunidades rurais, bem diferente do tratamento que é dado pelo governo às calamidades que ocorrem no Sul e Sudeste, onde dinheiro é liberado imediatamente, e não é pouca coisa”, argumentou o gestor municipal.
Conforme o gestor aguiaense, enquanto várias comunidades rurais sofrem há anos com a falta d’água e muitas estão na iminência de um colapso em função das últimas estiagens, a burocracia dificulta que o benefício chegue à população. “Há mais de seis meses, nós estamos lutando por esses poços e, pelo que eu estou vendo, vão se passar dois ou mais anos e a obra não vai sair, se a gente fosse depender desses poços, morreria tudo de sede”, lamentou Tintin durante contato com a Folha (www.folhadovali.com.br).
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