O portal Jampanews, aqui de João Pessoa, traz matéria nesta segunda-feira sem trabalho por causa do feriado do funcionário público bastante interessante sobre o Tambaba Fest, aquele festival onde os frequentadores da praia de nudismo se equilibram numa prancha sem roupa e sem documentos. Pela denúncia, coisas cabeludas estão acontecendo naquela praia de gente sem roupa. Leia, releia e tire suas conclusões.
Continua intensa a troca de farpas entre naturalistas e supostos naturalistas que freqüentam Tambaba, a praia de nudismo no litoral sul do estado. A presença do Pânico, um programa da BAND de humor duvidoso, rasteiro e apelativo - independente de ter participado ou não do Tambaba Fest -, acirrou os
ânimos entre as duas alas que disputam o controle da praia.
Críticas e ameaças vieram a tona depois que uma carta de repúdio foi publicada e alastrou-se pelas redes sociais angariando a simpatia daqueles que se dizem naturistas por filosofia e não por oportunismo. Essa facção de adeptos do naturismo como filosofia de vida reagiu com indignação ao humor grosseiro do programa da BAND e encaminhou documentação a Federação Brasileira de Naturismo denunciando a política de exploração da sexualidade no âmbito da praia.
A repercussão daquilo que foi considerado como extrema baixaria, o programa Pânico durante a programação do suspeitíssimo Tambaba Fest promovido por um grupo que se estabeleceu na praia com o endosso da prefeitura, teria incomodado e aterrorizado os organizadores ao ponto de revidarem com ameaças que incluiu a delação de consumo de drogas e outras atividades criminosas no paraíso de Tambaba.
A troca de torpedos pelas redes sociais intensificou-se e o que ensejaria um debate pela preservação da filosofia naturista descambou para a troca de ameaças veladas, o que pode propiciar uma investigação sobre certos fatos que envolvem figuras de destaque na administração municipal cujas vinculações com pessoas com problemas na Justiça pode ser medida pela prisão de um traficante no início da atual gestão que tinha relações matrimoniais com uma auxiliar direta da prefeita.
A praia também tem um histórico de homicídios praticados por pessoas estabelecidas comercialmente na região e outras que se apresentam como
prepostos desses suspeitos de assassinatos. Outros seriam coniventes e teriam
ajudado a transportar o corpo de um homem baleado dentro da praia cujo
paradeiro até hoje é desconhecido. Enfim, um mar de lama que pode afogar muitas reputações ao se revelar preferências que afrontam, não apenas os códigos de naturismo, mas também as leis cíveis e penais.
Toda essa roupa suja parece estar prestes a ser lavada caso o clima caminhe para o confronto total naquela de quem for podre que se quebre. Por trás dessa “batalha naval” estaria o controle do estacionamento nas mãos dos que sobreviveram as mudanças de Governo e permanecem firmes manipulando uma receita que se aproxima dos cem mil reais por mês.
Tião Lucena
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