O servidor público que foi ao Centro Administrativo trabalhar nesta segunda-feira passou pelo transtorno de entrar e não sair.Os trabalhadores sem terra invadiram o Centro, empurraram carros para a frente dos portões e decretaram estadio de sítio, proibindo quem estava dentro de sair e quem estava fora, de entrar. Até agora, mulheres gestantes, pessoas idosas com problemas de pressão e até crianças estão trancadas pelos invasores, enquanto do lado de fora eles cantam, casam e batizam, sem que apareça uma alma capaz de sensibilizar suas intransigências. O Centro Administrativo virou terra de ninguém, do jeito que se havia anunciado na tarde deste domingo, quando notícias vazaram dando conta de que o deputado Frei Anastácio comandaria, na segunda-feira, invasões a prédios públicos estaduais por trabalhadores sem terra, usados como massa de manobra pelo PT do Frei.
O impasse continua, embora o governador Ricardo Coutinho tenha anunciado que não vai tolerar baderna por parte dos comandados do Frei, baderna que já está consolidada, diga-se de passagem. Pessoas que estacionaram seus veiculos no estacionamento interno do Centro Administrativo estão sem poder tirar os carros e estes tiveram as pinturas arranhadas e a lataria amassada. O Centro Administrativo virou uma casa de noca. Até parece que os invasores provocam a polícia para apanharem e depois serem mostrados ao distinto público como vítimas da violência policial.
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