Encontro será nesta segunda-feira
A reunião deverá contar com a participação de toda a sociedade civil de Itaporanga, bem como associações comunitárias rurais, sindicatos, igrejas, Ongs, Prefeitura, Câmara de Vereadores e outras instituições públicas.
Na audiência pública serão ministradas palestras sobre os dois tipos de cisternas pelos representantes das Unidades Gestoras Microrregionais do Sindicato Rural de Aparecida e das Associações dos Assentamentos do Alto Sertão da Paraíba, com sede em Cajazeiras.
Serão esclarecidos os pontos positivos e negativos de cada modelo de cisterna do ponto de vista econômico, técnico e social para que o próprio beneficiário escolha que tipo de cisterna quer receber, se a de placa ou a de plástico. “A nossa intenção do Sintraf e da Asa Brasil (Articulação no Semiárido Brasileiro) é esclarecer as famílias para que elas não aceitem a cisterna de polietileno e, sim, a de placa, que, entre outros benefícios, segundo pesquisas, reduz o índice de doenças relativas à água, diferentemente da de polietileno, que não há estudos que atestem os impactos na saúde humana”, disse Manoel Osmindo, vice-presidente do Sintraf.
De acordo com o líder comunitário rural, outro motivo importante para as famílias optarem pela cisterna de placa é que elas terão direito, também, a outra cisterna do programa federal Uma Terra e Duas Águas, esta com capacidade para 51 mil litros d’água, a chamada cisterna calçadão. Ou seja, caso elas aceitem a cisterna de polietileno, perderão a cisterna maior e outros benefícios.
Enquanto que a cisterna de placa, que é do Programa 1 Milhão de Cisternas, também do Governo Federal, tem capacidade para 16 mil litros e é destinada para o consumo humano, a cisterna Calçadão é para uso animal e irrigação da agricultura familiar. Imagem: campanha da Asa contra as cisternas de plásticoFolha do Vale



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