Os dois lugares mais indesejados estão cheios de gente
Por Redação da Folha – Ninguém quer ir para a cadeia e, muito menos, para o cemitério, mas o que não falta é gente nesses dois indesejados lugares, que, em Itaporanga, estão com sua capacidade extrapolada e necessitam de ampliação.
A cadeia de Itaporanga, por exemplo, tem capacidade para 40 detentos, mas à noite e nos finais de semana, quando os presos do regime semiaberto retornam às celas, essa população carcerária pode chegar a 68 pessoas, número bem acima da capacidade da cadeia, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br).
Cerca de 49 homens estão no regime fechado, e pouco menos da metade já foi condenada, enquanto 26 detentos são presos provisórios e aguardam julgamento. Hoje não há cama disponível para todo mundo nas seis celas da cadeia e muitos dormem no chão ou em redes.
O cemitério da cidade também está cheio: conforme um dos coveiros, falta espaço para novos sepultamentos: quando morre alguém é difícil encontrar lugar para a cova, e as sepulturas vão se multiplicando umas quase que em cima das outras, problema que se agrava a cada dia e compromete a organização espacial e estética do cemitério.
O local já deveria ter sido ampliado há pelos menos dois anos, mas a atual gestão diz que vai resolver o problema definitivamente com a aquisição de uma área para ampliar o cemitério. Há também a ideia de se construir um cemitério para atender o conjunto Chagas Soares o bairro Balduino de Carvalho, setores muito populosos.
Apesar de superlotados, a cadeia e o cemitério nunca podem fechar as portas para as necessidades e, havendo prisão ou morte, sempre cabe mais um.
Fotos: cadeia e cemitério superlotados.
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