NAS DUAS ESCOLAS DA VIDA
(Reynollds Augusto)
Quando a Doutrina Espírita estava por vir, uma fase preliminar se fez presente. Foi um preparo inicial estabelecendo mais visibilidade aos fenômenos mediúnicos espetaculares, que sempre estiveram evidentes no seio da sociedade, pois a mediunidade é fenômeno orgânico e desde que o homem é homem, existiu. Tudo isso para nos informar a cerca de algo que é de suma importância para equilibrar as nossas buscas e qualificar o nosso existir: Não morreremos .E por consequência seremos compensados por nossos méritos e responsabilizados por nossos deméritos.
Ilustres personalidades do saber como Walace, Zöllener, Crookes e Lodges experimentaram médiuns notáveis e efetuaram experiências incontestes em torno na sobrevivência do espírito em outras paragens. Mas conhecer por si só essa verdade não tem muito efeito prático na nossa transformação interior, moral. E isso e assim pois o fenômeno leva milênios, sendo o caminhar lento e nem todos querem ver ou sabem ouvir.
- “Hipócritas, até quando estarei convosco”.
A Terra está categorizada, pelos imortais, como um planeta de “provas e expiações”, que é nossa atual condição, o mal predomina, ou melhor, dizendo, a ignorância. Parecemos um bando de feras indo na buscar das ilusões.
Santo Agostinho (Espírito) que foi um dos responsáveis pela Codificação Espírita, afirma que somos espíritos estrangeiros, indivíduos comprometidos, vindos de outras esferas, saindo da infância espiritual e que estamos na Terra em curso de educação. Essa educação se dá com as ferramentas da escola que possuímos ainda precárias, mas que estão apropriadas á nossa condição. Somos egressos de grupos primitivos e estamos dando os primeiros passos rumo à civilização espiritual. Somos como as comunidades indígenas- exemplo medíocre- que se elevam pouco a pouco, nos longos períodos seculares. Com dois agravantes: O orgulho e o egoísmo ainda estão enraizados nos nossos corações e essas chagas não nos deixam ficar livres para as verdadeiras buscas.
A grande parte das demandas jurídicas ainda é oriunda do orgulho e do egoísmo. Uma conversa amiga, um ajuste lógico, um perdão eficaz, traria mais equilíbrio ás partes. O Estado é um bom instrutor, mas não sabe ainda educar, que é a força transformadora do cidadão.
De qualquer forma as experiências potencializam o espírito que são impulsionados pela lei de evolução que ninguém contem e um dia todos nós seremos anjos, pois “nenhuma só das ovelhas do meu Pai se perderá”.
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