sexta-feira, 17 de maio de 2013

Prefeito de Aguiar vai acabar para sempre com o lixão do município


Resíduos sólidos serão depositados em aterro sanitário de Piancó


Por Isaías Teixeira/Folha do Vale A Prefeitura de Aguiar será uma das primeiras do Vale a acabar, definitivamente, com o lixão, um grave e histórico problema ambiental que vai desaparecer para sempre do município. A partir de julho próximo, todos os resíduos sólidos coletados na cidade terão um novo e correto destino: um aterro sanitário particular em Piancó. A informação foi prestada à Folha (www.folhadovali.com.br) na manhã desta sexta-feira, 17, pelo prefeito Tintin (foto).

De acordo com o gestor municipal, a Prefeitura aumentará seus gastos com limpeza urbana porque todo o lixo precisará ser transportado ao aterro, que fica a uma distância superior a 40 quilômetros, demandando carros e combustíveis. “Mas compensa, porque nós vamos preservar o meio ambiente e também ficar livres das ações e multas dos órgãos ambientais e do Ministério Público”, comentou o prefeito, ao anunciar ainda que pretende recuperar toda área degradada pelo lixão, ou seja, ela será limpa e reflorestada.

Com essa medida, a Prefeitura atenderá uma determinação da lei nacional dos resíduos sólidos, segundo a qual todos os municípios devem acabar com os seus lixões e utilizar meios ambientalmente corretos para deposição do lixo urbano. O prefeito que descumprir a lei, cujo prazo vence no próximo ano, poderá responder criminalmente por danos ao meio ambiente e o município ter o repasse de recursos federais suspenso.

Preocupado com essa e outras penalidades, Tintin antecipou a aposentadoria do lixão municipal. Mas o aterro de Piancó deverá ser um depósito temporário do lixo produzido em Aguiar.

Isso porque, segundo o prefeito, Aguiar está integrando um grupo de municípios do Vale que estuda a possibilidade de criar um consórcio intermunicipal para o gerenciamento dos resíduos sólidos regionais. O primeiro passo será a elaboração de um projeto neste sentido e encaminhá-lo ao Governo Federal, que poderá custear sua execução.

O projeto é amplo, cria uma política regional eficiente para a coleta, aproveitamento e destinação correta do lixo. Entre suas diretrizes está a instalação da coleta seletiva nas cidades, a criação de aterros sanitários públicos na região e a formação de uma cooperativa de catadores de material reciclável. 

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