O Véu Se Levanta
(Reynollds Augusto)
A bíblia é um depositário de verdades e não verdades. Não se trata terminantemente da palavra de Deus, mas sim de um livro histórico e interessante que retrata a vida do povo hebreu que, como nós sabemos, é um antigo povo da região de Levante, que deu origem ao povo judeu.
Essa coletividade foi constituída de espíritos mais ‘preparados’, para entender e servir-se de instrumento a incutir nas pessoas a ideia de um Deus único. Outrora a crença era fundamentada em vários deuses e tinham para todos os gostos e de todas as formas. É que trazemos intimamente a certeza de uma causa, mas não sabemos onde ela está. Nas buscas, cometemos equívocos e eles também ajudam na evolução da criatura.
Hoje, a ideia de vários deuses praticamente está suplantada da sociedade. Alguns religiosos, que são aqueles falsos profetas, da profecia Bíblica, estão fazendo de Deus um “mágico” irresponsável, que resolve tudo a todo tempo e a toda hora, e enricando-se ás custas do sofrimento de muitos. Até parece que a igreja virou empresa e tem muita gente esperta ganhando milhões sem a devida tributação. O Estado está de olho nessa grana e está querendo tributar as religiões, que são isentas. Eu sou contra, pois fará sacrificar aquelas que realmente cumprem o seu papel social. É como reduzir a maioridade, pela lei. Generalizar as ações pontuais de alguns menores infratores é colocar os nossos filhos, não criminosos, no mesmo patamar e ao reduzir, ficarão desprotegidos do Estado, quando cometerem equívocos, por conta da imaturidade própria, sem serem potencialmente infratores. Talvez a solução fosse a lei permitir que o Juiz reduzisse a maioridade no caso concreto. E nem assim daria certo, pois o problema é de raiz, mais profundo.
Mas essa fase também passará. Mateus já dissera que “surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.”.
Não há escolhidos, pois todos fomos escolhidos para realizar em nós a reforma íntima, buscando o caminho que nos leva à plenitude. Não há como escolher esse ou aquele filho. Duvido que um pai ou uma mãe, escolha esse, em detrimento daquele outro filho. Deus, que é amor puro, quer que todos ‘se escolham” para alcançarem as suas metas evolutiva, que as nossas igrejas coirmãs apelidam de salvação. “Nenhuma só das ovelhas do meu Pai se perderá”.
O danado é que a maioria de nós somos materialistas com a capa de espiritualistas e não aprendemos a decodificar a mensagem testamentária e neotestamentária, trazida por Jesus, o nosso mestre e modelo. Criamos ritos, fórmulas, escapes, instrumentos que impactam os sentidos e perdemos o foco maior da proposta cristã, que é viver os seus princípios, de verdade. É por isso que somos uma sociedade, ainda, como diz um amigo meu, “desalmada”. Mas já foi pior.
O Espírito Joanna de Ângelis é a guia espiritual do médium espírita brasileiro Divaldo Franco, que já escrevera inúmeras obras, através de sua “pena” já nos ensina:
“Certamente, algo de fantasia emoldura a vida e dá-lhe estímulo. Entretanto, firmar-se nos alicerces frágeis da ilusão, buscando aí construir o futuro, é pretender trabalhar sobre areia movediça ou solo pantanoso coberto por água tranquila apenas na superfície”.
PENSE NISSO! MAS PENSE AGORA MESMO.
www.reynollds.blogspot.com
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