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O açude Cachoeira dos Alves, com capacidade de acumulação para mais de 10,5 milhões de metros cúbicos de água, é o manancial que abastece o município de Itaporanga. No mês de março deste ano mais uma vez o açude sangrou e a quantidade de água, hoje, acumulada é suficiente para abastecer de forma satisfatória o município. Porém, a população itaporanguense há anos vem sofrendo com o problema da falta d’água na cidade, isto em virtude de um sistema de abastecimento de água deficitário, administrado pela Cagepa, que não mais consegue atender a demanda da cidade.
Apesar de tanta água no Açude Cachoeira, a maioria dos moradores da cidade de Itaporanga passa dias, e em algumas localidades até meses, sem conseguir ver uma gota d’água saindo pela torneira. De acordo com uma moradora, do Conjunto Chaga Soares, a Cagepa apesar de não mandar água, todos os meses manda uma conta para que seja paga.
O problema se arrasta por muito tempo
A falta d’água, nas torneiras da população de Itaporanga, não é um fato recente. Ele se arrasta desde a época em que o município era governado pelo prefeito José Will Rodrigues (PTB). Naquele período, Will culpava o então deputado Djaci Brasileiro que sendo oposição, hoje são aliados, dificultava a solução do problema junto ao governo do estado.
E julho de 2007, os moradores de Itaporanga fizeram um ato público, com latas d’água e torneiras nas mãos, caras pintadas e sujos de lama, e a frase “Adutora já”, percorreram as principais ruas da cidade, durante cerca de 1 hora, pedindo a instalação de uma adutora. Antes de começarem o ato púbico, que teve início no Centro da cidade por volta das 9h e contou com a participação de estudantes, representantes de igrejas, da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) e da Câmara Municipal, eles fecharam a rodovia PB-361 por aproximadamente 20 minutos, liberando o tráfego em seguida.
Na época, a assessoria de imprensa da Cagepa informou que existe um projeto de ampliação do sistema de captação e distribuição de água em Itaporanga, para atender principalmente às comunidades que estão em partes mais altas do município, além dos loteamentos criados sem um projeto hidráulico de distribuição de água. Ainda segundo a assessoria, a Companhia está aguardando recursos do governo federal, através do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) para colocar em prática o projeto.
A reação do prefeito eleito
Apesar de, até o mês de junho, ter participado do governo do estado, como Secretário de Ação Social, o prefeito eleito de Itaporanga Djaci Brasileiro, somente agora parece interessado em procurar soluções para o problema junto ao governo do estado.
Cobrado por uma ouvinte, do programa Correia Debate, Djaci falou que ainda este final de semana estará retornando a João Pessoa, onde cobrará do governador Cássio Cunha Lima (PSDB) agilidade na solução do problema de falta d’água em Itaporanga.
De acordo com o prefeito eleito, existe um recurso na ordem de R$ 2.732.000,00 destinados a ampliação do sistema de abastecimento de água de Itaporanga. Segundo ele, a licitação deverá ocorrer em até no máximo seis meses.
Finalizando, Djaci tentou amenizar o problema dizendo que: “eu mesmo, quatro dias por semana tomo banho de cuia. Porque a água vai embora cedo”.
Apesar de tanta água no Açude Cachoeira, a maioria dos moradores da cidade de Itaporanga passa dias, e em algumas localidades até meses, sem conseguir ver uma gota d’água saindo pela torneira. De acordo com uma moradora, do Conjunto Chaga Soares, a Cagepa apesar de não mandar água, todos os meses manda uma conta para que seja paga.
O problema se arrasta por muito tempo
A falta d’água, nas torneiras da população de Itaporanga, não é um fato recente. Ele se arrasta desde a época em que o município era governado pelo prefeito José Will Rodrigues (PTB). Naquele período, Will culpava o então deputado Djaci Brasileiro que sendo oposição, hoje são aliados, dificultava a solução do problema junto ao governo do estado.
E julho de 2007, os moradores de Itaporanga fizeram um ato público, com latas d’água e torneiras nas mãos, caras pintadas e sujos de lama, e a frase “Adutora já”, percorreram as principais ruas da cidade, durante cerca de 1 hora, pedindo a instalação de uma adutora. Antes de começarem o ato púbico, que teve início no Centro da cidade por volta das 9h e contou com a participação de estudantes, representantes de igrejas, da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) e da Câmara Municipal, eles fecharam a rodovia PB-361 por aproximadamente 20 minutos, liberando o tráfego em seguida.
Na época, a assessoria de imprensa da Cagepa informou que existe um projeto de ampliação do sistema de captação e distribuição de água em Itaporanga, para atender principalmente às comunidades que estão em partes mais altas do município, além dos loteamentos criados sem um projeto hidráulico de distribuição de água. Ainda segundo a assessoria, a Companhia está aguardando recursos do governo federal, através do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) para colocar em prática o projeto.
A reação do prefeito eleito
Apesar de, até o mês de junho, ter participado do governo do estado, como Secretário de Ação Social, o prefeito eleito de Itaporanga Djaci Brasileiro, somente agora parece interessado em procurar soluções para o problema junto ao governo do estado.
Cobrado por uma ouvinte, do programa Correia Debate, Djaci falou que ainda este final de semana estará retornando a João Pessoa, onde cobrará do governador Cássio Cunha Lima (PSDB) agilidade na solução do problema de falta d’água em Itaporanga.
De acordo com o prefeito eleito, existe um recurso na ordem de R$ 2.732.000,00 destinados a ampliação do sistema de abastecimento de água de Itaporanga. Segundo ele, a licitação deverá ocorrer em até no máximo seis meses.
Finalizando, Djaci tentou amenizar o problema dizendo que: “eu mesmo, quatro dias por semana tomo banho de cuia. Porque a água vai embora cedo”.
itaporanga.net
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