Por Lucas em 13/10/2008
Meu Prezado Saulo!
Ao redigir esta matéria não sei se me encontro perplexo, assombrado, triste, decepcionado ou quem sabe, acabrunhado! Quando eu estudava no seminário, os padres ensinaram-me que Fanático era um verbete originário do latim, fanaticus, já no Liceu Paraibano, Dona Alaíde Chianca nos ensinava, com seu belo Frances, ser uma palavra originária deste idioma: fanatique. Contudo, pouco importa, o certo é sabermos que tudo que é exagerado, extremista, exacerbado e, até, mórbido é fanatismo.
O indivíduo, portador deste sentimento, apresenta, em sua maioria, comportamento excessivo e pode praticar, até mesmo, atos extremos em torno da idéia que ele abraça. O fanatismo não distingue cor, sexo, religião, ele pode estar presente em qualquer ato do ser humano. Na maioria das vezes o fanático pode cometer atos insanos em nome de um idealismo qualquer.
Florbela Espanca, poetisa portuguesa, veio ao mundo no ano em que meu pai nasceu, uma das muitas razões de eu ser seu admirador. Em um de seus poemas, Fanatismo, cantado por Fagner ela diz:
Minh'alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer razão de meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!
Como podemos observar, estes versos exprimem, em todas as suas linhas, o puro fanatismo. Assim como o amante desvairado, o fanático político, às vezes, perde a razão!
Aonde queres chegar, certamente, perguntarás? Veja! Um cidadão tem um rico instrumento em suas mãos que o poderia tornar um dos grandes destaques no jornalismo, em sua terra, assim como acontece com os Brilhantes Responsáveis pelo Portal do Vale e pelo Itaporanga-Net. Nesses dois SITEs, a Notícia, a Informação, as crônicas de qualquer cunho, político, religioso, didático, são passadas aos internautas sem nenhuma interferência, mostrando assim, o conhecimento jornalístico de que é possuidor os WEBMASTERs, daqueles veículos de comunicação.
A mosca azul deixou o moço com ar taful, diria Machado de Assis. Não sei se a arrogância e a prepotência deste moço advêm do Fanatismo ou vice e versa. A matemática, aliás, a aritmética usada por ele é a mesma de Zampataton, personagem de um conto infantil holandês. As operações, pouco importa, são as que lhe vêm à cabeça. Imputa os votos dos outros dois candidatos ao do vencedor para criar uma margem de votos como diferença para o perdedor. Que incongruência! Então Virgula e Neto Ferreira também ganharam? Que estatística ordinária? Meu amigo Zebedeu deve ter ficado perplexo com tal conta! Djaci com 6.135 mais 222 de virgula, mais 165 de Neto Ferreira, menos 5.603 de Audiberg é igual a 919 sufrágios, esta a diferença verificada.
Como falei, o fanatismo é uma morbidez que dá ao indivíduo a idéia de ser possuidor de premoção. Assim nosso personagem afirma taxativamente que Audiberg teve 2.000 votos, Porcino, 2.000 e 1.603 foram cooptados por um vergonhoso esquema, etc. Até mesmo nas loucuras, aprende-se coisa nova. Eu que conhecia COOPTAR como Associar, Agregar, Admitir numa sociedade, deixando de lado determinadas formalidades, etc, agora, o aprendi como compra de votos. Que beleza!
Ele diz ou teve vontade de dizer (mais abaixo, explico por que!) que o povo de Itaporanga rejeitou Audiberg e continuando com sua prosopopéia afirma que o apoio a candidatura Audiberg veio de Instituições Religiosas e seus sustentáculos, das Diretorias dos Educandários (municipal, estadual e privado, do Sindicato dos Professores Municipais, dos Comissionados das Repartições Estaduais, dos atuais Vereadores, etc. Então, eu fico chocado e curioso! Quem votou em Djaci?
Diante de tantas loucuras, o Advogado Paulo Cesar, que pela foto e pelo nome suponho ser da Família Conserva, brilhantemente tratou de desfazer a loa publicada referente ao Sindicato que preside.
A incongruência acompanha o moço do BLOG para onde quer que ele vá. Ele diz que nutre amizade fraternal pelo Sintemi e por seu Assessor. Logo em seguida afirma que a Assessoria Jurídica do Sindicato é prepotente e arrogante e que tenta menosprezá-lo. Com o propósito de mostrar conhecimento, faz citações sobre Lei da Imprensa que não faz sentido para o tema que ele estava escrevendo.
Ademais, como é que uma pessoa se alcunha de jornalista fazendo verdadeiro acinte a Nossa Flor do Lácio, um dos idiomas mais bonito e completo da face da Terra! Meu amigo, saiba, como diz a maioria dos Ministros, que para ser jornalista, não é necessário algum diploma ou se necessite de freqüência em faculdades de jornalismo!. Para tanto, se faz necessário, sim, que tenha bom conhecimento da Língua Mãe e costume de fazer leituras com as quais se adquire uma formação cultural rica e diversificada.
Parece que não é o caso, pois o castigo que o pretenso jornalista impôs ao Português foi sentido, tenho certeza, por Alexandre Herculano, Almeida Garret, Rui Barbosa, entre outros, pois Eles devem ter-se revirado em seus túmulos. Verbetes maus escritos, concordâncias más postas, orações sem sentido, entre tantas outras aberrações, é o que se vê em abundância na escrita do rapaz!
Vejamos!
“O candidato Audiberg amargou a RECURSA IRRIQUIETA da população ....
.... protagonizados pela DESASATROSA gestão....
..... conseguiram juntos 6.522 sufrágios, dos 13.245 eleitores que COMPARECEM às urnas......
......Estavam aptos À votar no domingo......
..... tirando um PATAMAR de dois mil votos para cada......
.... o restante (1.603) foi claramente COOPTADOS.....
.... para darem lugar À quem quer....
..... no SINDINCATO dos Professores Municipais.......
..... para assim ABASTACER o submundo ......
...... EMFIM, o que se viu ....
...... foi a DEFRAGAÇÃO de um esquema nefasto jamais VISTOS ......
..... informara que o PREFEITÁVEL....
.... lembrarmos À quantas andou....
...... uma das advogadas que CUMPUNHA a mesa.....
...... ABADONAR a biblioteca municipal...
..... atendera, preferindo INGNORÁ-LO.
..... o que interessa para nós é as NOTICARMOS com ética....
.... humildade dos profissionais em sua ENSÊNCIA do QUÊ os arautos da moral que não conseguem descer do PEDESTRAL da arrogância e da prepotência....”
Estas, pois, são algumas “jóias” colhidas na matéria do nosso amigo “blogueiro”. No final ele faz uma citação do Eclesiastes - "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu (...) tempo de estar calado e tempo de falar".
É meu amigo, você não seguiu à risca o Eclesiastes, você deveria ter ficado calado! O Livro Sagrado também nos diz que: ” Há tempo de nascer, tempo de morrer; tempo de plantar”, não sei, se batatas!.
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