sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Ratifico a Enquete de João Dehon


Por Lucas em 03/10/2008

Meu prezado Saulo!

Eu gostei imensamente de teus comentários sobre a verdadeira atuação de Políticos que ocupam postos legislativos. Foi bom tocar no assunto, pois há uma gama de picaretas, candidatos a Vereador, prometendo fazer mundos e fundos, aproveitando-se da ingenuidade política de muitos eleitores. A Função do Vereador é legislar, é apresentar projetos, é analisar e melhorar, quando for o caso, as matérias que são enviadas à Câmara pelo Prefeito com algum projeto em benefício da população, etc. O eleitor deve prestar bem atenção na hora de votar! Essa TURMA que andou prometendo construção de Escolas, calçamento de alguma rua, criação de merenda escolar ou coisa do tipo, deve ser esquecida, na hora da votação. Não vou citar nomes, mas o cidadão itaporanguense procure se lembrar qual Vereador de caráter, que durante seu mandato apresentava projetos em benefícios da Comunidade.

É meu caro Saulo, o POVO tem que estar esclarecido sobre o que é política, e no que for possível, sempre estarei a postos, fazendo alerta, pois a modernidade, que gera o Progresso, não aceita mais picaretagem que não leva a coisa alguma, apenas rechear a borjaca de alguns.

Quanto às estatísticas, devo dizer que conheço meu amigo João Dehon muito bem e sei, perfeitamente, de sua capacidade com esta matéria! Quando ele esteve aqui, por Marechal Deodoro, ocasião em que escrevi uma matéria para este Site, com referência a vida política de outrora em nossa Terra, Conversamos muito sobre política e fiquei impressionado com o trato que ele dá a esta matéria, da qual sou um grande apreciador, a Estatística. Acredito, piamente, nos dados que ele alcançou com muito fundamento. É claro que em política, às vezes no final, cálculos não resultam como se pensava, dada uma possível volatilidade do eleitorado, contudo, ouso dizer que não vai ser preciso a confecção de cédula de 300, mesmo porque a Economia brasileira comandada pelo GRANDE TIMONEIRO, Luis Inácio da Silva não irá precisar de emissão de cédula de igual valor. Quando a cédula de maior valor num País, no caso a de R$ 100 no Brasil, é de pouca movimentação no seio da população, é sinal que a Economia vai muito bem, obrigado.

Eu fiquei intrigado com uma pesquisa, cujos dados vieram a público no dia 21 de setembro, aonde Djaci tinha 43,71% das intenções de voto e Audiberg. 33,71%, com uma margem de erro de 5,22 para mais ou para menos. Fico bastante desconfiado, principalmente em política, quando numa enquete acontecem as coincidências. No nosso caso há a diferença de um número exato: 10. Veja, o que é mais inusitado, as casas decimais são exatamente as mesmas nos percentuais de ambos os candidatos, 0,73. Ademais, coisa raríssima de acontecer! Um candidato supera o outro em exatos 10%, mas está empatado tecnicamente, uma vez que a margem de erro é estupenda: 5,22, prá mais ou prá menos. Isto nos diz que Audiberg, na margem positiva, está com 38,93% das intenções e Djaci, na margem negativa, com 38,49%, ou seja, um empate técnico.

Então, quando a pulga está me mordendo atrás da orelha, surge um Deputado Estadual derrubando toda credibilidade deste Instituto manipulador de resultado, segundo o parlamentar. Aliás, muito antes, o tal Instituto já vinha sendo denunciado como forjador destes resultados, lá mesmo para as bandas de Pombal. Fico até pensando, meu caro Saulo, que este Pesquisador não tem a mínima idéia de Margem de Erro. Uma das premissas de uma margem de erro é quando se pergunta ao eleitor em quem vai votar e ele sai com a resposta: “Acho que vou votar em fulano” ou “Penso em votar em sicrano”. Como a certeza não é segura, o pesquisador põe a intenção de voto para o candidato citado, porém, criando a margem de erro. É uma indecisão diferente daquela em que ele não sabe em quem vota.

Assim, de alguma forma ou de outra, devemos ficar felizes, todos nós que aqui estivemos fazendo alerta ao povo de nossa terra. As OLIGARQUIAS estão se esfumaçando em toda parte do mundo e em Itaporanga não pode ser diferente, ratificando com isto a inteligência de seu Povo. As Elites não podem tomar conta do Poder, elas já roubaram em demasia o povo brasileiro.

A semana que passou, Itaporanga assistiu uma verdadeira batalha campal, por ocasião de uma passeata! Quando lia a notícia, imaginei os insufladores, uma vez que veio a minha lembrança um fato que ocorreu comigo aí em Itaporanga, quando uma iniciante de BURGUÊS, uma aprendiz do elitismo, veio me dizer, com o semblante completamente alterado, olhos esbugalhados, com ar sarcástico: “aquele barbudo, analfabeto, pobretão, operador de fábrica, jamais chegará à Presidência da República, tire o cavalinho da chuva”. Eu respondi: “vai chegar, sim, nestes 5 ou 10 anos, mas chegará, e te digo mais, um dia, se já fores casada nesta época, teu marido só não morrerá de fome porque irá usufruir dos bens que a Nação produzirá”. Quem viveu, viu, está vendo!

Um abraço!

Lucas
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